Motorista Comprometido

Motorista Comprometido
Arquivo: Palestras e Treinamentos, 2024.

Notícias

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Recomendação da Palestra para Motoristas - AV Chapecó

O treinamento foi dinâmico, participativo e possibilitou aos nossos colaboradores a visão de motorista como uma profissão digna e importante. O palestrante por sua habilidade e também por ter uma grande vivência na área de transportes, conseguiu mobilizar a atenção dos participantes e transmitir o conteúdo com uma linguagem adequada, com exemplos bastante próximos do que cada motorista vive todos os dias, e que, não basta que o motorista apenas participe de cursos de motivação e sim que a pessoa (motorista) deve buscar equilíbrio e realização pessoal/familiar, para que encontre a felicidade e satisfação tanto no trabalho quanto na vida pessoal. Essa realização pode ser com estudos, dedicação à família, esportes; enfim, que a realização é conquistada por cada pessoa. Conseguiu fazê-los sentir o valor não somente de sua profissão, mas também da responsabilidade que cada um tem em desempenhar cada vez melhor o seu trabalho. Luana Becker Ferronato Empresa Auto Viação Chapecó Chapecó - SC. 16/07/2012

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Recomendação da Palestra para Motoristas - TRANSTUSA

“José Rovani planeja a palestra/treinamento de acordo com o tema solicitado, trabalhando de forma prática e objetiva. Busca ter um conhecimento profundo e detalhado sobre o assunto. É pontual em seus trabalhos e processos, implementando com inovação e criatividade o seu trabalho.” Psicóloga Andréa Fodi - RH Empresa Transtusa Joinville - SC. 11/07/2012

terça-feira, 10 de julho de 2012

Alerta! Uso do Cinto de Segurança???

Dia 10/07/2012 durante o periodo das 15 às 16hs. na Rua Dr. João Collin - Região Norte de Joinville próximo do Terminal Norte percebi, que o uso do cinto de segurança pelos motoristas dos veículos deixou de ser um quesito de segurança veicular. Para registro e reflexão, informo que para cada 10 motoristas, 5 motoristas não estavam usando o cinto de segurança naquele momento. Em determinados veiculos os passageiros desses veiculos não estavam usando o cinto de segurança, seguindo o exemplo do motorista. Nessa pesquisa momentânea, destaco os Motoristas de Automóveis de diversos modelos, Caminhões de Entrega e Vans (empresas e particulares). Onde está o "Comprometimento com a Direção Defensiva???" Fica registrado o Alerta! Palestrante José Rovani Palestras VIP para Motoristas Joinville - SC.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Os riscos de conduzir caminhões na chuva

Nada como uma chuva forte para colocar as habilidades de um motorista em teste, ainda mais se ele estiver conduzindo um caminhão carregado. A menor visibilidade – e os limpadores de para-brisa ajudando a desviar a atenção – exige concentração e boa capacidade de reação. Entre os principais problemas da água no asfalto, está a diminuição do coeficiente de atrito entre os pneus e a pista. Os primeiros 10 minutos são ainda mais perigosos, pois a água se mistura com a sujeira da estrada, como resíduos carbônicos e de óleo, pó de borracha, poeira, entre outros, formando uma camada escorregadia. Segundo o engenheiro Mauri Panitz, perito em segurança no trânsito, o coeficiente de atrito em condições normais é de 0,6, cai para 0,4 quando a chuva já lavou a pista e fica em 0,2 quando a chuva ainda está nos primeiros minutos. Quanto menor o coeficiente, menor o atrito com o asfalto, facilitando derrapagens. Para os caminhões, um dos principais riscos é o efeito L (também conhecido como jacknifing), quando o condutor perde o controle do trem de força e o semirreboque se projeta à frente. “Dependendo da velocidade, das ações do motorista, se ele fizer uma mudança brusca de direção, ou passar por um solavanco numa deformação da rodovia, ele perde aderência e quando vai tentar recuperar, não a encontra, pois a pista está ‘lubrificada’ com água e sujeira. Pior ainda se ele utilizar o freio, pois não haverá o trabalho mecânico de atrito em função da falta de aderência”, explica Panitz. Outra situação comum e perigosa é a hidroplanagem, também conhecida como aquaplanagem. Ela acontece quando a camada de água sobre a pista é muito espessa fazendo os pneus perderem contato com o asfalto e deslizarem na água. Júlio Cesar Zingalli, instrutor de direção defensiva do Centronor, alerta para a importância de reduzir a velocidade nesses casos, manter boa distância dos demais veículos e dá uma dica: “ao olhar pelo retrovisor, se o motorista não enxergar o rastro de água saindo dos pneus, é preciso diminuir mais a velocidade, pois há grande risco de aquaplanagem”. Confira outras dicas sugeridas pelo engenheiro Panitz e pelo instrutor Zingalli: 1. Diminua a velocidade, pois há perda de visibilidade, o coeficiente de atrito diminui e há perigo de derrapagens e hidroplanagem; 2. Mantenha distância de pelo menos 10 metros do veículo da frente; 3. Acenda o farol baixo durante o dia. Aumenta a visibilidade e alerta veículos de trás; 4. Ligue o desembaçador traseiro; 5. Evite freadas bruscas e não faça manobras perigosas; 6. Mantenha as borrachas dos limpadores de para-brisa em dia; 7. Pare em local seguro se a chuva estiver muito forte; 8. Não use as mãos para limpar vidros embaçados, pois eles ficarão engordurados. Utilize um pano apropriado, se possível com detergente neutro; 9. Ligue o ar-condicionado ou ventilador do caminhão e mantenha uma fresta da janela aberta para circular o ar. Se os vidros já estiverem embaçados, use ar quente; 10. Jamais faça ultrapassagens; 11. Procure rodar com a pressão adequada nos pneus; 12. Mantenha a velocidade constante, sem fortes acelerações ou freadas bruscas. Fonte: Terra Publicado em 09/07/2012 por Rafael Brusque Toporowicz no site http://blogdocaminhoneiro.com/os-riscos-de-conduzir-caminhoes-na-chuva

domingo, 8 de julho de 2012

Motoristas de ônibus criam kit incêndio por causa de onda de ataques a coletivos

Ônibus urbano parado em ponto final à noite na cidade de Santo André. Série de ataques a coletivos tem despertado medo na população em especial nos motoristas e cobradores de ônibus. Alguns criaram kits incêndio, com documentos presos ao corpo, para escaparem mais rapidamente dos veículos sem perderem a documentação e não terem dor de cabeça. Na permanência da reportagem num veículo, rádio do motorista tocava alertando para mais um incêndio que ocorria distante, na zona Sul de São Paulo. Informação é arma da categoria. Foto: Adamo Bazani. Motoristas de ônibus criam kit incêndio por conta de ataques a coletivos em São Paulo ViaSul retirou ônibus de circulação da capital paulista depois de ataques ADAMO BAZANI – CBN Toca um sinal de rádio. Eram por volta das nove e quinze da noite desta quarta-feira. “Chapa, chapa, atenção….mais um na zona Sul” A mensagem tratava-se de um alerta que um motorista de ônibus da Capital Paulista dava a um colega que estava parado no ponto final de um a linha em Santo André. Este repórter voltava de um tratamento médico quando ao final da viagem foi se despedir do motorista, conhecido já de um tempo, e foi surpreendido com o alerta. “É sempre assim quando tem estes ataques. Todos nós ficamos com medo”. Poucos minutos depois, parou um ônibus da mesma empresa, mas de outra linha no ponto final. O motorista saiu correndo e falou para o colega “Ta sabendo da Via Sul?”. O profissional se referia a empresa que estaria recolhendo alguns ônibus antes do previsto pelo medo dos motoristas em relação aos ataques que são uma tentativa de uma facção criminosa de São Paulo, que teve origem em presídios. Desde a noite de terça-feira até o fechamento desta matéria, doze ônibus foram queimados na Capital e na Grande São Paulo, e desde o dia 12 de junho, sete policiais militares foram assassinados. A ViaSul, uma das empresas vítimas dos ataques, restringiu as operações em 43 linhas, afetando inclusive os serviços no Terminal Sacomã, na Capital Paulista, O clima é de medo entre os motoristas. “Bandido fica livre pra queimar ônibus e matar policial. A gente que é trabalhador é que tem medo” – disse o cobrador do segundo ônibus no ponto final. A reportagem apurou que os motoristas de ônibus têm feito uma espécie de kit incêndio. Trata-se de pochetes e ou pequenas bolsas presas ao corpo, mesmo com o motorista ao volante trabalhando. Nelas, o essencial: documentos pessoais, carteira de habilitação (que é o ganha pão do motorista) e telefone para contato com a família. “Eu uso essa pochetizinha porque se vir vagabundo querer botar fogo, eu saio correndo e não fico no prejuízo. Vão que não dá tempo de pegar os documentos” – disse um dos motoristas. “Eu também tou com todo os documentos aqui nesta sacolinha” – disse o outro profissional se referindo a uma embalagem plástica que ele tinha sob a camisa. CLIMA DE MEDO: Se dirigir ônibus urbano em São Paulo ou na Grande São Paulo já é estressante e perigoso, por conta do trânsito complicado, em regiões onde o poder público não dá prioridade aos transportes coletivos, por causa de assaltos ou da fúria dos outros motoristas (alguns “pais de família” dirigem armados), agora, nestas épocas de instabilidades na segurança pública, os profissionais do setor vivem um clima de medo, que foi presenciado pela reportagem. E, se a polícia deveria trabalhar com mais informação para evitar muitos dos ataques, usando seus setores de inteligência, justamente a informação é uma aliada dos motoristas. Foi criada uma espécie de rede entre alguns profissionais de diferentes empresas, de maneira informal, para tentarem saber do que está ocorrendo. Para isso são usados celulares, rádios e até os telefones das garagens de onde são feitas ligações para estabelecimentos comerciais perto do ponto final. Até o fechamento desta matéria, ninguém havia se ferido com gravidade nos ataques a ônibus. “Mas pode acontecer. Vai que o cara está noiado (drogado), sem noção e começa queimar com gente dentro” – disse o cobrador. O ponto final onde ficou a reportagem é relativamente seguro: bairro residencial, ao lado de uma padaria e, mesmo sem ter aparecido nenhuma viatura da polícia, ao menos vigilantes de rua particulares passavam com motos. Mas em pontos finais onde as regiões são mal iluminadas, menos movimentadas e mais desertas, os ônibus nem param, mesmo tendo de cumprir horário. E mais uma vez, o trabalhador, seja motorista, cobrador ou passageiro, fica acuado frente a queda de braço não só entre uma facção criminosa e o Estado, mas a uma situação que envolve muito mais que polícia e bandido. Coincidentemente (ou não), mais uma onda de medo ocorre em época eleitoral em São Paulo. Incompetência e fragilidade do Estado? Claro, senão os trabalhadores não teriam medo. Mas é ingenuidade pensar que tais facções criminosas não possuem contatos com pessoas envolvidas na política. Afinal, crime não compensa, mas dá voto e dinheiro. Publicado em 28/06/2012 por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes. Blogpontodeonibus

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Nova lei beneficia caminhoneiros e rodovias, mas gera dúvidas e protestos

A partir de agora, o motorista de caminhão está proibido de dirigir o dia todo sem parada para descanso. A cada quatro horas de viagem, ele precisa estacionar e descansar, no mínimo, 30 minutos. E a cada 24 horas viajadas, é necessária parada de 11 horas. É o que determina a nova lei federal que já está vigor, porém a fiscalização por parte da Polícia Rodoviária vai começar somente no dia 27 próximo e o Ministério Público do Trabalho vai fiscalizar a partir de 15 de setembro. Mas, além dos motoristas, quem deverá sentir os efeitos das novas regras serão os empresários do setor e consumidores, porque o custo dos fretes certamente aumentará e, por consequência, o preço dos produtos. Muitos motoristas e empresários já se rebelam contra as novas exigências. A lei é saudada, com ressalvas em alguns artigos, por trazer mais segurança nas rodovias, pois a expectativa é de que possa reduzir o número de acidentes fatais, já que parte deles é atribuída à jornada excessiva dos motoristas que precisam cumprir prazos apertados para entregar as mercadorias ou para viajar mais e ganhar mais. Agora, as empresas de transporte terão de se organizar, talvez contratando mais motoristas e caminhões. A lei exige ainda que o tempo parado em fiscalizações e terminais de carga e descarga será remunerado em 30% sobre o salário do motorista. O professor e advogado Weslen Vieira da Silva, de Maringá, que se especializou no assunto, fez uma palestra na semana passada no auditório da Avecam Caminhões, em Umuarama, para empresários do setor. Segundo ele, muitas dúvidas sobre a nova lei ainda estão sem respostas. “Mas uma coisa é certa, as empresa precisam se preparar para atuarem de acordo com a lei para evitar problemas”, disse. É uma lei que tem avanços, mas necessita de aperfeiçoamentos para não prejudicar as categorias envolvidas e a comunidade. Um dos questionamentos é sobre as filas em portos e outros pontos de descargas, onde os caminhoneiros param por várias horas, ou então em algum acidente que fecha a pista. O advogado explica, baseado na resolução, que em situação excepcional é permitido o motorista rodar por mais uma hora, depois das quatro já viajadas. Ainda restam dúvidas sobre os ônibus, os caminhões que ficam vários dias em balsas e aqueles que ficam presos em filas de descarregamentos. E sobre os motoristas autônomos nada foi esclarecido nem com relação ao transporte de cargas perigosas ou perecíveis. E os pontos de parada? O maior questionamento dos motoristas é sobre os pontos de paradas. Em alguns locais do País os motoristas viajam cinco horas sem encontrar um posto de combustível. Em outros trechos não é permitido parar na margem da rodovia. O detalhe é que a parte da lei que obrigava os governos a construir esses pontos de paradas com toda a estrutura para atender aos caminhoneiros foi vetada pela Presidente Dilma Rousseff. Estes pontos ofereceriam segurança para os caminhoneiros que poderiam parar para tomar banho, se alimentar e descansar. O temor é de que se parar na rodovia o motorista pode ser multado e ainda ficar exposto ao risco de assaltos. E os postos de combustíveis vão ficar lotados, devendo faltar espaços quando a fiscalização começar a valer no final do mês. Preocupação com o custo O diretor da Transmia, empresa que faz os transporte para o Frigo Astra de Cruzeiro do Oeste, Alessandro Silva, diz que está preocupado com o custo que a nova lei vai impor às empresas de transportes. Algumas empresas já admitem que o preço do frete vai aumentar, pois o tempo das viagens também vai aumentar. A estimativa é de que os reajustes nos fretes fiquem acima de 10%. Os cálculos são de que um veículo que rodava 10 mil quilômetros por mês, com a nova lei fará 7 mil quilômetros, com uma queda de produtividade de 30%. Fiscalização A fiscalização do tempo de direção e do intervalo de descanso do motorista profissional será feita com base no tacógrafo, diário de bordo ou ficha de trabalho fornecida pelo empregador. Fonte: Umuarama Ilustrado Publicado em 02/07/2012 por Rafael Brusque Toporowicz no site http://blogdocaminhoneiro.com/nova-lei-beneficia-caminhoneiros-e-rodovias-mas-gera-duvidas-e-protestos/

terça-feira, 3 de julho de 2012

FALTAM 50 MIL MOTORISTAS DE ÔNIBUS E CAMINHÕES EM TODO O PAÍS

De acordo com a Confederação Nacional dos Transportes, faltam 50 mil motoristas de ônibus e de caminhões em todo o País. Profissão têm se tornado desinteressante por muitos fatores, mas empresas apostam em plano de carreira e formação interna de profissionais dos volantes. Foto: Adamo Bazani Faltam 50 mil motoristas de ônibus e caminhões no País Oportunidades em outras áreas e baixa remuneração são algumas das explicações ADAMO BAZANI – CBN As imagens de longas filas de pessoas nas garagens de ônibus e caminhões em busca de uma vaga de emprego estão ficando cada vez mais raras. A constatação é das empresas, dos sindicatos das categorias e foi dimensionada pela CNT – Confederação Nacional dos Transportes. De acordo com o órgão, há uma carência de pelo menos 50 mil motoristas profissionais para transporte de passageiros e de carga. Para tentarem evitar que essa carência se torne um problema ainda maior, tanto a CNT, como sindicatos e empresas de ônibus ou transportadoras de carga criam programas de capacitação interna e de crescimento na carreira, para formarem profissionais de outros setores nas companhias para serem motoristas. Os motivos para que a profissão de motorista, que antes despertava tanto interesse, não ser mais atraente são vários. A remuneração é considerada baixa pela responsabilidade do serviço, nível de cobrança e desgaste. Há casos de motoristas de caminhão que acabam recebendo em torno de R$ 1000 em um mês. Muitos, mesmo pertencendo a empresas com frota considerável, acabam tendo de fazer longas viagens com poucos intervalos de descanso e ficam expostos à problemas de saúde e maiores riscos de acidente. Recentemente, entrou em vigor a lei que regulamenta o trabalho dos motoristas. Entre uma jornada de trabalho e outra durante um dia, o intervalo mínimo tem agora de ser de 11 horas, podendo ser dividido entre nove horas e mais duas horas. O motorista não pode dirigir por mais de quatro horas consecutivas sem um descanso de meia hora. Esse período pode ser prolongado para cinco horas, para o motorista achar um local seguro para estacionar. As refeições devem ser de uma hora. Na semana, o período total de descanso tem de ser de 35 horas. Mas os profissionais acreditam que, mesmo eles tendo de colaborar com essa lei, na prática, pouco vai mudar. Os prazos apertados para entregas de cargas e as más condições das estradas, que tornam as viagens mais demoradas, devem fazer muita gente burlar a lei, mesmo com as punições previstas. Em relação aos motoristas de ônibus, com exceções decorrentes de problemas que fogem do controle das companhias e profissionais, como trânsito que atrasam as chegadas e partidas (os passageiros não podem ser largados no meio do caminho porque deu o horário do motorista), as cargas horárias são, em geral, mais respeitadas, embora existam empresas que também burlam as legislações e acordos de convenções coletivas. No caso das companhias de transportes urbanos, a variação salarial é muito grande entre uma região e outra. Em Curitiba, por exemplo, o salário de um motorista de ônibus é de R$ 1503,00. Já no ABC Paulista, com uma carga horária um pouco maior, os vencimentos dos profissionais de ônibus urbanos são de R$ 2.047,00. Essa variação faz com que as carências de mão de obra sejam diferentes em cada região. No mesmo ABC, há empresas com “filas de currículos”. FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS: Cada vez mais as empresas de ônibus têm investido em formação interna para os motoristas. Funcionários de outros setores, com remuneração menores, têm sido incentivados a operarem os ônibus. Celso Adolfato, coordenador de Recursos Humanos do Grupo Leblon Transporte de Passageiros, afirma que a empresa, que atua no Paraná e em São Paulo, faz um trabalho de plano de carreira para cobradores. “Analisamos os potenciais do cobrador. Depois de dois anos e meio de empresa, consultamos se ele possui carta de habilitação que o permita dirigir ônibus. É feito o convite. Se ele aceita, fazemos todos os treinamentos internos exigidos por legislação e de iniciativa da empresa. Em seguida, ele fica de dois a três meses no setor de manobra, trabalhando dentro da garagem. Se os instrutores acharem que ele está apto, o novo motorista sai acompanhado por um profissional mais experiente por uma semana numa linha mais tranqüila, até se sentir seguro” – explica Adolfato. O coordenador de RH da empresa começou como cobrador até chegar ao posto onde está, mas sente que com o passar do tempo, muitas pessoas perderam interesse pela direção. “E não é só o motivo salarial, embora que este fator tem de ser considerado também. Hoje, há outras oportunidades profissionais para jovens que estão entrando no mercado de trabalho. Muitos não têm mais o transporte como objetivo de suas vidas, mas apenas como uma ponte para ganharem um dinheiro para pagarem um curso em outras áreas. Além disso, por conta da nova dinâmica das cidades, das fiscalizações mais intensas, hoje, se perdeu um pouco daquele laço familiar no qual, por exemplo, o filho saía com o pai motorista e ficava o dia todo rodando no ônibus com ele, o admirava e queria seguir a mesma profissão” – explicou Adolfato. As empresas de ônibus rodoviários e de fretamento também enfrentam o problema. No caso do fretamento, a reclamação por parte de alguns funcionários é que depois de trabalharem toda a semana em serviço contínuo, como operando para indústrias e faculdades, eles são obrigados a trabalharem no fretamento eventual, tanto para serviços curtos, como para grandes viagens. Muitos motoristas, no entanto, buscam estas viagens a mais, por ser uma oportunidade de maior remuneração no final do mês. A violência em relação aos assaltos e o estresse e violência do trânsito também são motivos para que as pessoas pensem duas vezes antes de assumirem os volantes de ônibus e caminhões. Segundo sondagem da CNT, a paixão pelo volante ainda existe, mas muitos acabam se sentido desestimulados e atraídos por outras áreas. A formação interna, além de programas de reciclagem e melhoria nas condições de trabalho e de vida, com ações como acompanhamento psicológico e ginástica laboral, são essenciais para a atual situação. Mas, apesar de serem cada vez mais presentes nas companhias, ainda fazem parte da realidade de uma pequena parcela dos motoristas, Publicado em 03/07/2012 por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes. Blogpontodeonibus

domingo, 1 de julho de 2012

Palestras VIP para Motoristas da TRANSTUSA - Joinville

Dia 27/06/2012 ministrei "Palestras VIP para Equipes de Motoristas da TRANSTUSA". Socializado conhecimentos e experiências no sentido de gerar excelência nos serviços prestados pelas Equipes de Motoristas no transporte público em Joinville. As Equipes de Motoristas participaram com muita vibração e comprometimento nos temas abordados. Foram momentos de ótimos aprendizados! Parabenizo o profissionalismo da TRANSTUSA - Joinville - SC! Palestrante José Rovani Palestras VIP para Motoristas - Hands On "Motorista Profissional Capacitado é um diferencial na empresa" treinamentos@highpluss.com.br