Sétimo prêmio Reconhecimento de Logística da Monsanto, realizado em SP, celebrou parceria da companhia com suas melhores transportadoras de Sementes e Proteção de Cultivos em cinco categorias.
A Monsanto, empresa pioneira no desenvolvimento de soluções agrícolas sustentáveis, realizou nesta segunda-feira (27/8), em São Paulo, a 7ª edição do prêmio Reconhecimento de Logística Monsanto, no qual homenageia as melhores transportadoras que atendem à companhia e a ajudam a manter a reconhecida excelência de sua cadeia de produção também no momento da distribuição do seu portfólio de produtos de Sementes e Proteção de Cultivos, realizando entregas com rapidez, precisão e qualidade nos quatro cantos do país. Os prêmios foram dados às empresas Global (vencedora em duas categorias: "Transferências em Sementes" e "Vendas em Sementes"), GeLog (vencedora na categoria "Inbound em Defensivos Agrícolas"), Salvador Logística (vencedora na categoria "Transferências em Defensivos Agrícolas") e Bravo Serviços Logísticos (vencedora na categoria "Vendas em Defensivos Agrícolas").
Publicado em 28/08/2012 no site: http://www.monsanto.com.br/sala_imprensa/includes/template_press_release.asp?noticiaId
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terça-feira, 28 de agosto de 2012
Monsanto premia transportadoras que desempenham com excelência a distribuição de seus produtos por todo o Brasil
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Local:
São Paulo, Brasil
Lei do Tempo de Direção: Três mil postos não são suficientes para atender caminhoneiros
A Lei 12.619/2012 , que estabelece, entre outros direitos, o limite de tempo de direção dos caminhoneiros e o descanso obrigatório entre jornadas, está sendo muito questionada por autônomos e transportadoras que alegam não ter local de parada com segurança.
Fomos buscar junto as distribuidoras algumas informações sobre a realidade atual dos postos de rodovia voltados para o segmento de pesados. Principalmente, considerando que os postos de rodovia são a segunda moradia do caminhoneiro.
A Shell informou que sob sua bandeira são 600 postos de rodovia, sendo que 315 vão ostentar a assinatura do projeto Irmão Caminhoneiro Shell , que está sendo ressucitado.
A Ipiranga informou a presença em 600 postos de rodovia, sendo que 185 estão dentro do padrão Rodo Rede, outra iniciativa antiga que ganha nova cara mas mantém os mesmos conceitos.
A BR (Petrobrás) registra 1.500 postos em rodovia, com estrutura, em maior ou menor grau, para atender caminhoneiros. O projeto Siga Bem Caminhoneiro, que chegou a contar com mais de uma centena de postos, hoje está reduzido a pouco mais de 30. Naturalmente, como as demais distribuidoras, com nova roupagem.
A rede ALE informou a existência de 300 postos de rodovia em 21 estados. Portanto, no somatório das distribuidoras são cerca de 3.000 postos de rodovia. Naturalmente, alguns com mega-estruturas e pátios para mais de 200 caminhões e outros com capacidade para uma dezena de veículos. Isto significa um posto de rodovia a cada 66 km admitindo-se que a malha atual pavimentada esteja em torno dos 200.000 km.
Os números mostram que já existe uma boa base de locais para realizar as paradas. Naturalmente que a demanda aumenta, na medida em que a lei obriga descanso entre jornadas de 11h00. Muitos trechos já apresentavam pátios dos postos lotados e caminhões no acostamento, mesmo antes da entrada em vigor da lei.
A questão da segurança preocupa caminhoneiros, transportadoras, postos, autoridades, seguradoras, dentre outros. Entretanto, nenhum dos segmentos envolvidos pode alegar que foi surpreendido pela lei. A questão do tempo de direção já está em pauta para ser aprovada desde 1996.
Muitos líderes de movimento de caminhoneiros e transportadoras alegam que os postos estão cobrando estacionamento. Essa não é a realidade de mais de 99% dos postos de rodovia do país, embora seja uma tendência, como admite Ricardo Hashimoto, do Diretor de Posto de Rodovia da Fecombustíveis. Entidade que congrega sindicatos de postos de combustível.
E há razões para a implantação da cobrança. Atualmente os caminhões são cada vez maiores, ocupam mais espaço nos pátios, e o consumo de combustível, que seria a contrapartida dos postos caiu muito. As explicações são relativamente simples: muitas transportadoras tem tanques instaldos na garagem e seus caminhões abastecem na própria empresa, além disso, tanques de combustível adicionais, muitos instalados de formar irregular, aumentam a capacidade dos caminhões.
A consequência é que os postos precisam buscar alternativas para sobreviver. Afinal, é complicado atender quem não abastece, ocupa cada vez mais espaço e utiliza área que deveria ser usada pelos verdadeiros clientes. Posto é atividade comercial que precisa de lucro, como qualquer outra atividade.
Curiosamente, embora os proprietários de postos não gostem de mencionar o assunto, as distribuidoras, que deveriam ser parceiras tem agido muitas vezes como concorrentes. Com sistemas que permitem rastrear as transportadoras que mais consomem combustível nos postos, as distribuidoras tem oferecido os tanques paras as empresas e os postos ficam sem o cliente.
A BR criou até o Projeto Cais, concebido dentro da empresa, que formava cooperativas de transportadoras utilizando espaço da BR, fechado com segurança e combustível mais barato. O impacto nos postos de rodovia, onde são instalados o CAIS, era imediato. Embora esteja com a expansão contida, devido a mudanças momentãneas na política da empresa, a simples menção da abertura de um Cais já deixa muito dono de posto com a sensação de que seu negócio vai á pique.
Além disso, há uma proliferação de tanques de combustível com capacidade inferior a 15.000 litros, instalados sem o menor critério e controle ambiental, em terrenos, empresas, condomínios, indústrias, etc…
Como bem observa Giancarlo Pasa, da rede de postos Túlio, do Paraná, a competição é desigual porque os postos são obrigados a atender inúmeras exigências ambientais e cumprir exigências técnicas sofisticadas. “Queremos que exijam as mesmas condições para todos e não apenas os postos.” Giancarlo lembra que no passado quase 70% do diesel no Brasil era vendido em postos, atualmente está em torno de 50%.
Os postos de rodovia investem em estruturas gigantescas para atender os caminhoneiros. No Mato Grosso, Aldo Locatelli, que possui vários postos de grande porte, com média de 100.000 m², suficientes para receber com folgar mais de 200 caminhões, acredita que a lei poderá causar grandes transtornos, pois não existem muitos postos com estruturas adequadas para atender os caminhoneiros.
Crítico dos “teóricos” que elaboram leis sem conhecer a realidade da estrada, Locatelli lembra a absurda proibição de pagamento de frete em dinheiro ou cheque. “ Ajudo o caminhoneiro oferecendo transporte para a cidade. Levamos ele ao banco para retirar dinheiro, para que possam pagar suas despesas na viagem.” E reforça a importância da vivência prática: “Eu vivo do caminhoneiro, conheço seus problemas, fico horas ouvindo o que eles estão enfrentando.”
Existem muitos terrenos, galpões, as margens das rodovias que podem ser usados para estacionamentos. Naturalmente que, pelo custo e pouca áreas livres, perto de grandes centros, tudo fica mais mais complicado. Os próprios postos de rodovia que podem ampliar estacionamentos mas precisam de receita paa justificar o investimento. Pode ser através de consumo de combustível ou na área de alimentação, e até pela cobrança do uso do estacionamento.
Segundo apuramos com proprietários de grandes postos de rodovia, para pavimentar um estacionamento que atenda cerca de 200 caminhões, com iluminação adequada, é necessário investir pelo menos R$ 5 milhões, sem contar o terreno de cerca 50.000 m².
Para que se tenha uma idéia, a construção de 300 postos, em rodovias federais pavimentadas, média de 01 a cada 200 km, custaria cerca de R$ 1,5 bilhão para atender por noite aproximadamente 60.000 caminhões, equivalente a menos de 10% dos que se estima estejam nas estradas todos os dias.
A construção de áreas de estacionamento estava prevista na concessão de várias rodovias, como a Dutra, principal ligação entre Rio e São Paulo, mas, na maioria dos contratos, essas obras foram trocadas pela ANTT por outras obras. O mesmo foi ocorrendo nas concessões estaduais.
Estacionamentos das concessionárias nas rodovias, ou mesmo dos governos, também não é garantia de solução. Na rodovia Dom Pedro I (Campinas – Jacareí), três dessas áreas foram fechadas pela concessionária Rota das Bandeiras, porque estavam se tornando ponto de prostituição e venda de drogas.
Portanto, é preciso soluções rápidas em termos de espaço, mas será necessário garantir segurança. No Brasil real isso significa que somente cobrando por estacionamento e segurança, em áreas fechadas e administradas por postos ou outras empresas, será possível resolver a questão. Esse custo vai passar para o frete, deverá ser pago pelo embarcador (dono da carga) e no final das contas pelo consumidor. Não há como fugir desta realidade.
Acreditar que de vamos ter áreas gigantescas para estacionar caminhões, com toda segurança e grátis, é o mesmo que acreditar que um posto que vende muito mais barato que todos os concorrentes, está trabalhando com combustível de qualidade.
Esperar que o Governo resolva a questão também não é possível. Afinal, Governo Federal somente pode cuidar de 1/3 das malha rodoviária, o restante são rodovias estaduais. Além do mais, num país em que faltam escolas, hospitais, saneamento básico, segurança pública, é impossível justificar politicamente que o Governo tem que investir em estacionamentos gratuitos para caminhões.
O que fica evidente é que a sociedade terá um custo incial mas o limite de tempo de direção vai salvar vidas, reduzir acidentes, diminuindo o custo econômico, inclusive do transporte e principalmente humano.
Fonte: Portal Estradas
Publicado em 27/08/2012 por Rafael Brusque Toporowicz no site http://blogdocaminhoneiro.com/lei-do-tempo-de-direcao-tres-mil-postos-nao-sao-suficientes-para-atender-caminhoneiros/
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Palestra VIP Logistica de Serviços na Monsanto do Brasil
Dia 27/08/2012, ministrei Palestra VIP sobre Logistica de Serviços no evento realizado durante a manhã na Monsanto do Brasil em São Paulo.
Participaram da palestra os proprietários das transportadoras que foram reconhecidas no evento da tarde pela Monsanto. Ótimos aprendizados foram gerados no encontro.
Agradeço a acolhida e o profissionalismo do Igor Neves - Monsanto.
Abraço e Sucesso,
Palestrante José Rovani
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segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Palestra VIP Gestão Lei 12.619/2012 na Monsanto do Brasil
Dia 27/08/2012, ministrei palestra sobre a Gestão da Lei 12.619/2012 no evento nacional realizado durante a tarde pela Monsanto do Brasil em São Paulo.
Parabenizo ao profissional Igor Neves e a Equipe Monsanto do Brasil pelo excelente evento de "Reconhecimento das Melhores Transportadoras do Brasil".
Agradeço a acolhida e o profissionalismo da Equipe Monsanto do Brasil.
Abraços e Sucesso para Equipe Monsanto do Brasil,
Palestrante José Rovani
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Contato: treinamentos@highpluss.com.br
Parabenizo ao profissional Igor Neves e a Equipe Monsanto do Brasil pelo excelente evento de "Reconhecimento das Melhores Transportadoras do Brasil".
Agradeço a acolhida e o profissionalismo da Equipe Monsanto do Brasil.
Abraços e Sucesso para Equipe Monsanto do Brasil,
Palestrante José Rovani
Palestra VIP Gestão Lei 12.619/2012 - Motorista Profissional
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sábado, 25 de agosto de 2012
Melhores transportadoras do ano recebem Prêmio da Monsanto
Evento terá a participação de especialistas, juristas e de executivos de algumas das maiores empresas de logística do Brasil, que falarão sobre a Lei 12619/2012 que vem rendendo discussões em todo o país. Acesse o link abaixo para ler mais.
Publicado em 23/08/2012 no site Agrolink, http://www.agrolink.com.br/culturas/milho/noticia/melhores-transportadoras-do-ano-recebem-premio-de-logistica-da-monsanto_155111.html
Publicado em 23/08/2012 no site Agrolink, http://www.agrolink.com.br/culturas/milho/noticia/melhores-transportadoras-do-ano-recebem-premio-de-logistica-da-monsanto_155111.html
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terça-feira, 14 de agosto de 2012
A regulamentação na prática
Nos últimos dias, a greve nacional dos carreteiros tomou conta das manchetes dos principais noticiários do País. E o assunto regulamentação da profissão de motorista – até então conhecido apenas pelos envolvidos nos trâmites da cadeia de transporte rodoviário de cargas – ultrapassou “barreiras” e foi apresentado ao público em geral.
Com isso, o atual dilema vivido por estradeiros autônomos, empregados e donos de transportadoras, que não sabem como será na prática a lei 12.619, – norma que estabelece regras de jornada de trabalho, descanso diário e tempos de parada para condutores – ganhou espaço fora dos veículos especializados no segmento e adentrou outras editorias dos veículos de comunicação, como, por exemplo, a de cidades e de economia.
Uma reunião feita na terça-feira, 31/07, entre líderes da paralisação e o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, atendeu aos pedidos dos carreteiros grevistas, pelo menos temporariamente, e pôs fim a suspensão.
Sancionada no final de abril pela Presidente Dilma Rousseff, e em vigor, em caráter educativo, desde 15 de junho, a medida é vista de diferentes maneiras pelos principais atingidos pela a lei. Mesmo sendo defendida como algo positivo para a categoria estradeira, grande parte de motoristas e empresários acreditam que há necessidade de um aprimoramento da regulamentação e até a inclusão de regras específicas para cada categoria de condutor.
Assim defende Augusto Manoel Cordeiro, gerente de transporte da empresa Local Frio e professor universitário de economia. “A lei pode ser geral, porém dentro dela as categorias precisam ser tratadas individualmente dentro de suas necessidades, inclusive os carreteiros autônomos que só são lembrados pelo Governo para pagar impostos”, diz Cordeiro.
O autônomo Denis Behrens pode exemplificar a afirmação do gerente da Local Frio. Na profissão há um ano, ele confessa que não sabe muitos detalhes sobre a nova lei, e por enquanto não faz as paradas exigidas pela norma, pois por ser comissionado diz que, “se seguir a lei, vai quebrar”. Ainda de acordo com o condutor, o ideal seria dirigir das seis horas da manhã até umas 10h ou 11h da noite, com as paradas normais no meio da manhã, sendo 1h para almoço e o mesmo tempo para jantar. Dependendo, poderia depois rodar mais um pouco até achar um local seguro para pernoitar.
Ricardo Melchiori, diretor de operações da divisão de transportes terrestres da Ceva Logistics, ressalta que para motoristas de longa distância, a lei 12.619 trará mais dificuldades no dia a dia. “Os requisitos de 11 horas de descanso entre uma viagem e outra, além das paradas de 30 minutos a cada quatro no volante, e 1 hora para refeições, não serão problemas para o condutor de curta distância, aquele que volta para casa todos os dias, mas os de longa distância é que serão bastante afetados. Para esses, o tempo total de percurso nas viagens ficará maior. Por exemplo, a cada meia hora que ele parar na estrada, após as quatros horas dirigindo, aumentará no final o seu tempo para concluir o trajeto”, explica o executivo.
Para Laudir Siveris, agregado a uma grande transportadora, a lei é um atraso na vida do estradeiro, pois acredita que a quantidade de horas fixadas para descanso poderia ser reduzida. “Dez horas seriam suficientes”, segundo ele. O motorista ressalta ainda que as dificuldades para estacionar durante a noite vão aumentar muito, com os postos lotados, obrigando condutores a parar em locais inadequados e com pouca segurança. Siveris prevê ainda dificuldades financeiras para carreteiros e empresários, uma vez que, segundo ele, os caminhões vão rodar menos quilômetros e as despesas serão as mesmas, ou até maiores, em alguns casos. Por conta disso, Laudir diz que o assunto deveria ter sido melhor discutido com os atingidos pela regulamentação.
Ubiraci Martins, gerente do núcleo Jurídico da Transportadora Atlas, discorda do que diz o agregado. Para ele, o tempo de descanso fixado pela regulamentação 12.619 é fundamental para prevenir acidentes entre carreteiros nas estradas. “Longos períodos ao volante reduzem a eficiência do motorista e representam riscos de acidentes, devido à fadiga. Repousar e dormir são medidas imprescindíveis antes de colocar a sua vida e a de outros em perigo, por isso considero que a nova lei surge não só com o objetivo de garantir a vida, a integridade física, o bem estar, o convívio social e familiar do motorista, mas também de preservar toda a sociedade e aumentar a maior segurança nas estradas”, reforça Ubiraci.
A principal queixa dos motoristas de carga que participaram da última greve foi com relação à falta de pontos de parada nas estradas. Ou seja, eles reivindicavam como o estradeiro pode parar em cumprimento à lei se não tem onde estacionar. Em busca de respostas e uma orientação do que fazer para obedecer a medida, o carreteiro Ricardo Sigal Oliveira diz que consultou a Polícia Rodoviária sobre o assunto para saber onde parar, mas foi informado que nada está decidido ainda.
Representantes do Governo Federal, do Ministério Público do Trabalho e dos líderes da greve dos carreteiros realizam em Brasília, na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres (Antt), uma mesa de negociação para discutir as reivindicações da categoria e o que será efetivamente feito em resposta aos questionamentos da classe. Em declarações divulgadas na semana passada, o Ministério Público do Trabalho afirmou que não aceitará retrocessos na lei e deverá alterar na regulamentação apenas os requisitos que tratam sobre os pontos de parada.
Fonte: Portal O Carreteiro
Publicado em 14/08/2012 por Rafael Brusque Toporowicz no site http://blogdocaminhoneiro.com/a-regulamentacao-na-pratica
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