Motorista Comprometido

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Notícias

sábado, 28 de setembro de 2013

Pesquisa revela o que pensa o motorista de caminhão brasileiro

sisvestrin
Uma pesquisa de opinião realizada com motoristas profissionais aponta que, se tivessem a oportunidade, 55% dos caminhoneiros deixariam a profissão e que 86% não gostariam que o filho seguisse o mesmo caminho. Ao todo, foram ouvidos 1.512 motoristas profissionais que frequentam a Casa do Cliente das empresas Randon.
“A partir deste resultado a pergunta que fica é: teremos motoristas profissionais amanhã?”, afirma Nereide Tolentino, coordenadora da pesquisa, consultora do Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST) e especialista em comportamento do motorista. “Considerando que a continuidade de pai para filho está em declínio, que a profissão oferece riscos e baixa qualidade de vida, e que a característica de liberdade e aventura não existe mais, já que hoje tudo é controlado, corremos o risco de ter um apagão de mão de obra especializada”, afirma.
Atualmente, o Brasil vive a realidade da falta de motoristas profissionais. Estimativas apontam que 10% da frota de caminhões estaria parada por falta de condutores qualificados. Este número corresponde a mais de 100 mil veículos.
Além da baixa qualidade de vida e dos riscos que envolvem a profissão, outra dificuldade enfrentada pelo setor é a necessidade de uma melhor qualificação, devido à maior sofisticação e alto grau de tecnologia embarcada nos caminhões. “Durante as entrevistas, ficou claro que o que levou os caminhoneiros mais velhos a optarem pela profissão foi uma remuneração razoável, apesar da pouca escolaridade. Porém, os jovens com maior escolaridade têm muitas outras oportunidades”, diz Nereide.
Do total de entrevistados, 70% revelaram que tinham um sonho de ser caminhoneiro desde a infância e 53% que iniciaram na profissão por influência familiar. O que mais os atrai na profissão é a oportunidade de conhecer lugares (31%), a possibilidade de conhecer novas pessoas (19%) e o sentimento de liberdade (11%).
A pesquisa revela também que 76% dos caminhoneiros informam que a maioria dos colegas de profissão usa rebite; que 59% alegam que têm algum problema de saúde, como dor nas costas, pressão alta, estresse e obesidade; e que 93% considera a profissão arriscada devido ao alto número de acidentes, roubos e assaltos.
Saídas
Uma das saídas apontadas pela coordenadora da pesquisa é uma mudança radical na condição de trabalho do motorista profissional, que não pode se resumir apenas a uma diminuição da carga horária de direção.
“Só reduzir a carga horária não vai resolver o problema. Carga horária e remuneração, apesar de importantes, não são as principais queixas dos caminhoneiros. Ele sente falta de laços afetivos e de passar mais tempo com a família. Qualquer coisa que prolongue o tempo dele fora de casa, ele acha ruim”, argumenta Nereide.
Uma das soluções apontadas pela especialista é o rodízio de motoristas, como já acontece no transporte rodoviário de passageiros. Outra é investir na valorização e no desenvolvimento, oferecendo treinamentos e um acolhimento de melhor qualidade nos pontos de carga e descarga. “Com um número maior de profissionais satisfeitos, teremos mais gente interessada neste tipo de trabalho, pois viajar e dirigir uma máquina possante é algo que fascina jovens e adultos”, destaca Nereide.
Um dos exemplos de bom acolhimento são as Casas do Cliente que oferecem aos motoristas um ambiente que proporciona qualidade de vida. Além de uma boa estrutura para descanso e higiene, ele recebem uma boa refeição, podem assistir filmes, conversar com os colegas de profissão, jogar e ler livros e revistas deixados à disposição.
Perfil dos entrevistados
Idade
17% têm até 30 anos
65% têm de 31 a 50 anos
18% têm acima de 60 anos
Estado Civil
14% são solteiros
86% são casados
98% têm filhos
Escolaridade
31% cursaram até a 5º série
31% cursaram até 8º série
29% possuem ensino médio
3% possuem graduação
Origem da profissão
70% tinham a expectativa de ser motorista de caminhão desde a infância.
53% iniciou na profissão por influência familiar.
29% trabalhavam em atividades agrícolas antes de serem caminhoneiros
Tempo de viagem
42% das viagens têm mais de 6 dias
42% têm entre 2 e 6 dias
14% têm apenas um dia
Transformar é o mais inovador programa de desenvolvimento de motoristas de caminhão
O Grupo Volvo América Latina mantém o mais inovador programa de treinamento de motoristas de caminhão do Brasil. Com o lema “Vida e economia na mesma direção”, o Transformar é baseado no gerenciamento de riscos da viagem e é executado levando-se em consideração o cotidiano do condutor.
“O foco de todo o trabalho é o condutor do caminhão”, afirma Solange Fusco, gerente de comunicação corporativa do Grupo Volvo América Latina. “Um motorista consciente é fator-chave para a segurança na estrada”, complementa Carlos Pacheco, gerente de desenvolvimento de concessionárias da Volvo para a América do Sul. Com o “Transformar”, a Volvo investe numa área que representa um valor central para a marca: a segurança. A empresa quer contribuir para a redução do número de acidentes no Brasil, um dos grandes problemas da atualidade no País.
Estatísticas de entidades e empresas ligadas ao setor de transporte estimam que anualmente ocorrem perto de 100 mil acidentes com o envolvimento de veículos de carga nas rodovias brasileiras. O setor calcula que estas ocorrências resultam na morte de aproximadamente 8 mil pessoas, 4 mil delas motoristas de caminhões. No total, o Brasil perde em torno de R$ 22 bilhões por ano com acidentes, cerca de R$ 10 bilhões somente com o transporte rodoviário de carga. “É um prejuízo muito maior que o montante de R$ 1 bilhão de perdas com o roubo de carga”, observa Pacheco.
Comportamento
“O programa Transformar é voltado para o comprometimento dos motoristas com um trânsito mais seguro nas estradas, mas também está dirigido para uma condução mais econômica”, diz Solange. “A mudança de comportamento do motorista é o que pode fazer a diferença”, completa Anaelse Oliveira, coordenadora do Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST).
“Toda a metodologia do programa está dirigida para melhorar a conduta do motorista nas diferentes etapas da viagem, desde o planejamento e a implementação das verificações, passando pela operação propriamente dita, até a avaliação final dos resultados da viagem”, diz Nereide Tolentino, especialista em desenvolvimento comportamental e coordenadora pedagógica do programa.
Silvestrin Frutas investe no TransFormar para reduzir acidentes
Buscando reduzir o número de acidentes envolvendo veículos de sua frota, a Silvestrin Transportes, braço logístico da Silvestrin Frutas, de Farroupilha, no Rio Grande do Sul, encontrou no TransFormar a solução para aumentar a segurança de suas operações. Desde 2009, a empresa envia, todo ano, de dez a vinte motoristas de seu quadro de funcionários para participar do treinamento em uma das concessionárias do Estado, ou em Curitiba, sede do Grupo Volvo na América Latina.
“Desde que nossos motoristas começaram a participar do TransFormar, o número de acidentes reduziu-se muito. De 2009 até agora, tivemos apenas oito acidentes, todos sem gravidade”, declara João Silvestrin, proprietário da Silvestrin Frutas. Antes de ingressar no treinamento, a empresa registrava em média, quatro acidentes por ano embora contasse com um número inferior de veículos.
Do atual quadro de motoristas, mais de 60% já passaram pelo TransFormar. Outra turma, com onze profissionais está agendada para fazer o curso na última semana de setembro.
Outro ganho destacado pela empresa foi o maior comprometimento dos motoristas com o trabalho. O comportamento muda. O curso promove uma imersão de conhecimento que, além de estimular o comportamento seguro, tem o poder de energizar e comprometer a equipe com os objetivos da empresa. Ser motorista de longa distância, não é fácil. Por isso manter o profissional motivado é algo fundamental neste segmento”, explica Rafael Somacal, Diretor de Logística.
A Silvestrin Transportes congrega 68 motoristas que dirigem uma frota de 64 caminhões pesados. Atendendo a necessidade de comercializar as frutas produzidas pela Silvestrin, a empresa, que nasceu em 1992, com apenas um caminhão. Atualmente, também presta serviços para outras companhias e é especializada no transporte de cargas refrigeradas como frutas, pescados, carnes, sucos e diversos congelados. No Brasil, os caminhões da Silvestrin circulam pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Distrito Federal, Goiás e por algumas cidades do Nordeste. Fora do país, faz também transportes de cargas refrigeradas na Argentina, Chile e Uruguai.
Fonte: Volvo
Publicado em 26/09/2013 no Blog do Caminhoneiro.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Fórum Volvo de Segurança no Trânsito debate o futuro do transporte de cargas no Brasil

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Qual o futuro do transporte de carga no Brasil? Qual a importância do motorista de caminhão  para o sucesso do negócio? Qual a imagem que a sociedade tem do transporte rodoviário de cargas e do caminhoneiro? Para debater estes assuntos, a Volvo promove, no dia 24 de setembro, em São Paulo, o Fórum Volvo deSegurança no Trânsito – O Negócio e o Futuro do Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil.
“O transporte de cargas é decisivo para a economia do País. Mais de 60% da produção nacional é transportada por caminhões e o motorista é peça-chave para o sucesso do negócio e maior segurança  nas estradas. Nós, que produzimos os caminhões mais seguros do mercado, não podemos ficar alheios a esta realidade e aos desafios que se apresentam”, afirma Roger Alm, presidente do Grupo Volvo América Latina.
O Fórum Volvo reúne especialistas da área com o objetivo de discutir e levantar pontos que merecem atenção dos transportadores para avançar na melhoria e segurança do transporte de cargas. “Fomos pioneiros em envolver a sociedade na discussão de temas relativos ao setor. Mais uma vez, reunimos especialistas para discutir alternativas e apontar soluções que contribuam com a melhoria do transporte no país, beneficiando tanto o empresário quanto o motorista profissional”, argumenta Solange Fusco, gerente de Comunicação Corporativa do Grupo Volvo América Latina.
Entre os convidados está o diretor de segurança da Volvo Trucks Corporation, o sueco Carl-Johan Almqvist, que vai falar sobre a importância de investir no desenvolvimento do motorista profissional para garantir o sucesso e a segurança dos negócios.
Em um dos painéis, o Instituto Bonilha vai apresentar a pesquisa inédita “A Imagem do Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil” encomendada pelo Programa Volvo de Segurança no Transito (PVST). A apresentação será seguida de um debate com especialistas do setor, como Flávio Benatti, presidente da NTC & Logística e Robson Gonçalves, da Fundação Getúlio Vargas.
O resultado da pesquisa confirma uma tendência de falta de mão de obra especializada no setor. “Estes resultados são importantes como subsídio para apontar aos transportadores pontos que merecem atenção para garantir a sustentabilidade do negócio, realizando ações concretas que colaborem com a segurança, o desenvolvimento e a valorização do motorista profissional”, destaca Anaelse Oliveira, coordenadora do Programa Volvo de Segurança no Trânsito.
O fórum promoverá também o debate “Motorista profissional de caminhão: a peça-chave do futuro”, com a presença do jornalista Pedro Trucão e moderação de Nereide Tolentino, especialista em Desenvolvimento Comportamental. A discussão vai abordar os problemas que afetam os motoristas profissionais e levantar alternativas do que pode ser feito para melhorar a qualidade de vida dos caminhoneiros.
Fonte: Volvo
Publicado em 23/09/2013 no Blog do Caminhoneiro.

sábado, 21 de setembro de 2013

Ônibus a energia solar não gasta e também não cobra


ônibus
Ônibus a energia solar na Austrália não gasta, mas também não cobra. Em 60 mil quilômetros percorridos, foram economizados 14 mil litros de diesel e 70 toneladas de gases poluentes deixaram de ser emitidas. Foto: Adamo Bazani.
Ônibus a energia solar não gasta e também não cobra
Veículo é testado desde fevereiro na Austrália. Forma de tração pode ser opção para futuro da mobilidade limpa
ADAMO BAZANI – CBN

O transporte coletivo, mesmo com os ônibus movidos a diesel, já traz vantagens ambientais por evitar que mais carros congestionem as ruas poluam as cidades, prejudicando a saúde das pessoas.
Quando as formas de operação dos transportes usam tecnologia limpa, não há desculpa para não investir. Afinal, mobilidade sustentável não traz só benefícios à saúde física das pessoas, mas à saúde financeira dos cofres públicos. A poluição custa caro no que se refere à saúde pública e no agravamento de doenças que fazem com que o cidadão perca produtividade e qualidade de vida.
E a energia solar, algo ainda pouco explorado proporcionalmente no mundo, chegou aos ônibus.
Em Adelaide, na Austrália, desde fevereiro está sendo testado o “Tindo”, ônibus movido totalmente a energia solar, armazenada em baterias no veículo e captadas por placas especiais. A energia é transformada em eletricidade que faz o motor funcionar.
E para provar que mobilidade limpa é mobilidade barata para o cidadão, na experiência não há cobrança de passagens, já que o ônibus tem custo zero com combustível. Não é o caminho para a tarifa zero ainda, mas futuramente, ônibus de tração alternativa ao petróleo podem representar passagens mais baratas.
O ônibus já percorreu nos testes 60 mil quilômetros e economizou 14 mil litros de combustível usando algo que a natureza proporciona de graça: a luz solar. Foram 14 mil litros de diesel a menos queimados e respirados pela população. Ao todo, deixaram de ser emitidas 70 toneladas de gases poluentes.
Com autonomia de 200 quilômetros, o ônibus economiza 30% de energia gerada pelo sistema de frenagem regenerativa.
O atrito dos freios é transformado em força e a energia que seria desperdiçada no momento de frenagem ou na parada do veículo é aproveitada e armazenada.
O ônibus também oferece aos passageiros ar condicionado e internet grátis e é operado pela companhia pública Adelai Connector Bus, que pretende criar uma frota limpa na cidade.

Publicado em 20/09/2013 por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes. Blogpontodeonibus.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Palestra VIP sobre Administrando os Conflitos nos Transportes - Joinville

Dias 10 e 12/09/2013 - Ministradas Palestras sobre "Administrando os Conflitos nos Transportes" na Empresa Transtusa de Joinville. Ótimos aprendizados foram gerados através dos diversos diálogos!

Parabenizo aos Motoristas Profissionais pela presença, motivação e excelentes contribuições para o melhor entendimento e melhores práticas para saber lidar com as situações de conflitos nos transportes.

Agradeço a Empresa Transtusa pela oportunidade e confiança em possibilitar a socialização de conhecimentos e experiências para os Motoristas Profissionais.

Muita luz e sabedoria para Equipe Transtusa na gestão dos transportes públicos em Joinville.

Muito obrigado,

Palestrante José Rovani
HighPluss Treinamentos - Joinville
Contato: treinamentos@highpluss.com.br