Motorista Comprometido

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Notícias

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Programa Transportadora da Vida reduz em 32% acidentes envolvendo caminhões


Ocorreu na manhã de quarta-feira, 12, a solenidade de certificação de 35 empresas participantes do Programa Transportadora da Vida 2012, uma parceria entre o SETCERGS e a Fundação Thiago de Moraes Gonzaga. Instituído em 2006, o programa tem por objetivo reconhecer as empresas de transporte rodoviário de cargas que assumiram o compromisso com a vida, levando aos seus motoristas, familiares e comunidade, o conhecimento e a conscientização da responsabilidade durante a condução dos veículos.
A solenidade realizada no auditório do Centro de Eventos FIERGS foi prestigiada pelo Secretário de Infraestrutura e Logística do RS (SEINFRA/RS), Caleb de Oliveira; o comandante do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), Coronel Carlos Magno Schwartz Oliveira; a presidente da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, Diza Gonzaga; o presidente José Carlos Silvano, diretores e associados do SETCERGS.
Diza Gonzaga lembrou que o trânsito no Brasil apresenta números de uma guerra. "São mais de 50 mil mortes e 300 mil pessoas mutiladas ao ano. Entretanto, esses dados não são exatos porque só contabilizam os óbitos registrados nos locais dos acidentes, o que certamente elevaria as estatísticas para mais de 100 mil", declarou a presidente da Fundação, ressaltando que atualmente o país ocupa o quarto lugar em vítimas do trânsito.
Portadora de uma notícia animadora para mudar esse quadro trágico, Diza revelou que a parceria da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga com o SETCERGS conseguiu reduzir em 32% o número de acidentes envolvendo "os gigantes da estradas", como ela denomina. "Tem empresa que alcançou o índice de 74%", comemorou o êxito dessa parceria.
O presidente José Carlos Silvano salientou que o SETCERGS vem se notabilizando por ações de responsabilidade social. "Optamos pela parceria com a Fundação por ser uma instituição que transcende as fronteiras do Brasil, com grande reconhecimento no exterior", assinalou. A cada ano o Programa vem ganhando mais adesões. "Isso mostra que o Sindicato optou pelo caminho certo, com a redução de acidentes de trânsito envolvendo os veículos de cargas. O selo Transportadora da Vida está difundindo nas estradas brasileiras essa união e integração de todos pela preservação da vida", complementou Silvano.
Já o titular da SEINFRA/RS comentou que acompanha há muito tempo as ações da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga e do SETCERGS. "É muito positivo este esforço visando reduzir as mortes no trânsito. Sabemos que estamos devendo uma malha rodoviária mais adequada. Mas a capacidade de investimentos do Estado estava reduzida por outras questões. O trabalho do ex-secretário Beto Albuquerque permitiu que esse cenário esteja mudando", constatou Caleb de Oliveira.
Premiação



Este ano o Programa Transportadora da Vida inovou com a criação das categorias Transporte de Produto Perigoso e Transporte de Produto Não Perigoso, onde as empresas, ao se inscreverem, optaram pela categoria mais adequada a sua característica de operação. Também foram homenageados os motoristas das empresas pelo mérito alcançado em 2012. A Braskem, empresa "Amiga da Vida", que através da mobilização do grupo parceria consciente incentiva e realiza ações de conscientização e valorização da vida e a Vonpar, que solicita em seus processos de licitação a certificação no Programa Transportadora da Vida, também mereceram o reconhecimento no evento.
Coube aos presidentes José Carlos Silvano e Diza Gonzaga entregarem os troféus "Empresa Destaque 2012", nas categorias Bronze, Prata e Ouro para as seguintes empresas que atingiram a maior pontuação na lista de verificação:

Transporte de Produtos Perigosos
• Troféu Ouro: Henrique Stefani
• Troféu Prata: Roglio Logística
• Troféu Bronze: Eichenberg Kuehne Nagel Company

Transporte de Produto Não Perigosos
• Troféu Ouro: VBR Logística
• Troféu Prata: Panex Transporte
• Troféu Bronze: Scapini Transporte e Logística
Publicado em 13/12/2012 na Coluna do Jornal do Comércio - SETCERGS

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Lei do Descanso: nos Estados Unidos, o assunto é sério


Enquanto no Brasil a recente Lei do Descanso – 12.619 – provoca discussões e resistências, nos Estados Unidos a jornada de trabalho do motorista de transporte de carga é regulamentada desde 1940. De vez em quando, a lei muda – para aumentar o descanso. A última vez foi em dezembro do ano passado: o limite de horas ao volante foi reduzido de 82 para 70 horas semanais.
O caminhoneiro norte-americano pode trabalhar até 14 horas por dia. No volante, não pode passar de 11 horas. Nas outras três, o caminhão tem que estar parado. E ao fim das 11 (ou das 14) horas, ele tem que fazer um descanso de 10 horas.
Esses limites refletem o resultado de pesquisas que avaliaram a fadiga dos motoristas nas estradas, disse o secretário de Transporte dos Estados Unidos (equivalente a ministro no Brasil), Ray LaHood, quando o governo propôs a lei atual.
Conforme dados do Instituto de Seguros dos Estados Unidos para Segurança Estradas, o risco de acidente, para o motorista de caminhão que fica ao volante mais de oito horas, é mais que o dobro do motorista descansado.
Esses limites de jornada de trabalho são parecidos com os que estão em vigor no Brasil. Os motoristas americanos reclamam. Não do salário, que lá é melhor que aqui. Mas eles também sofrem pressões das empresas para cumprir horários impossíveis. Outra queixa é uma coisa só deles: são obrigados a anotar, num diário de bordo, os horários que cumpriram a cada dia. É o diário que os inspetores vão verificar, na estrada.
Lá, a fiscalização é coisa séria – e a punição pode ser cadeia. Em 2011, os 12 mil inspetores federais e estaduais que fiscalizam os 7 milhões de caminhões existentes no país, realizaram 3,5 milhões de abordagens e verificações nas rodovias, resultando na comprovação de 1,2 milhões de violações. Desse total, quase metade – 578 mil – foi constatada no diário de motoristas: excesso de horas de trabalho, falsos diários, preenchimento desatualizado ou incorreto. A multa por não manter o diário atualizado é de 1 mil dólares por dia, podendo atingir até o valor máximo de 10 mil – mais de R$ 20 mil.
Derrick Roskam, do Estado de Iowa, disse que o relatório diário é tão cheio de detalhes que existem vídeos no Youtube ensinando a preencher. “Eu até poderia arrancar uma folha e fingir que não trabalhei hoje, mas se um auditor viesse à minha casa e analisasse todos os meus diários dos últimos dois meses, ele perceberia que burlei a lei e me daria uma multa salgada”, contou Roskam. “Além disso, eles passariam a prestar mais atenção em mim no futuro”.
Roskam disse que o registro diário existe há décadas. O assunto é tão sério que, em maio passado, o motorista Valerijs Nikolaevich Belovs, de 58 anos, foi sentenciado a 18 meses de prisão, após confessar que tinha falsificado seu diário no dia em que provocou um grave acidente na Virgínia”.
Allen Kroeze nunca se envolveu em acidentes. Ele também critica o detalhismo do diário. “Temos que especificar o número de horas dirigindo, carregando ou descarregando o caminhão, ou esperando em fila. O tempo perdido em espera não pode ser compensado como se fosse de descanso”. Também existem papéis relativos ao seguro e ao peso do caminhão para preencher, disse ele.
Kroeze é caminhoneiro há quatro anos. Em 2008, desembolsou 110 mil dólares (R$ 220 mil) por um caminhão e partiu para a estrada. “O gasto com manutenção é elevado, mês passado paguei 4 mil dólares por oito pneus, mas dá para ganhar algum dinheiro”, informou.
Dois motoristas encontrados pela reportagem numa área de descanso em Tulsa, Oklahoma, têm experiências diferentes em relação ao diário de bordo.
O texano David Lax, na estrada há 19 anos, prefere preencher tudo direitinho, apesar do trabalho que dá. “Na empresa, sempre pegam o meu diário como exemplo. Na estrada, os fiscais não ficam me segurando, quando vêem que está tudo organizado”, conta David.
Alan Turner confessou que já desobedeceu a lei do descanso e se deu mal. “Uma vez, na Califórnia, fiquei detido 24 horas por ter ficado 20 horas ao volante e só fui liberado depois de pagar fiança”. Ele põe a culpa na empresa: “A companhia pressiona e você acaba rodando mais do que o permitido”. Em outra ocasião, passou pela balança e nem viu a sinalização. “Estava tão cansado que já não tinha reflexo e nem enxergava direito. Fui perceber a balança depois que já havia passado”.
No Brasil, muito mais mortes do que lá
As estatísticas de acidentes de trânsito dos Estados Unidos dizem o seguinte: em 2010, 3.413 pessoas morreram em acidentes com caminhões de grande porte no país. Poucas dessas vítimas estavam nos caminhões – só 14%. Entre as demais, 72% estavam em veículos pequenos e 13% eram pedestres, ciclistas ou motociclistas. Em choques entre caminhões e carros, 97% das mortes foram dos ocupantes dos carros.
No Brasil, não temos dados tão precisos. Um estudo feito pela Pamcary, divulgado em 2009, informava que os acidentes com caminhões matam 8.000 pessoas por ano. Outra informação, constante no Portal Volvo de Segurança no Trânsito, diz que o número de mortes nesses acidentes chega a 12.000 por ano. O Brasil tem menos de 2 milhões de caminhões. O nosso índice de mortes é 14 vezes maior que o dos Estados Unidos.
Fonte: Revista Carga Pesada
Publicado em 10/12/2012 por Rafael Brusque Toporowicz no site http://blogdocaminhoneiro.com/lei-do-descanso-nos-estados-unidos-o-assunto-e-serio

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Direção Defensiva é uma Decisão Inteligente!

Direção Defensiva é uma Decisão Inteligente!

Os Motoristas da sua empresa sabem diferenciar a Direção Defensiva  da Direção Agressiva? 

Como estão os índices de acidentes e as multas por excesso de velocidade? 

Como estão as manutenções corretivas dos veículos existentes na empresa?  

Palestra VIP para Motoristas com conteúdos diferenciados e focados no melhor para o "Cliente Final". 

Motorista Profissional realmente preparado, sem dúvida, prestará serviços mais seguros e confiáveis aos clientes. Pense nisso! 

A HighPluss Treinamentos é o parceiro da sua frota. 

Contato: treinamentos@highpluss.com.br 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Acidentes envolvendo caminhões crescem 30% no noroeste paulista


A mistura de viagens longas e caminhoneiros que não descansam podem provocar acidentes e muitas vezes a morte de pessoas que não tem nada a ver com esse problema. Na região noroeste paulista, os casos têm sido cada vez mais freqüentes.

Sem o descanso necessário, muitos motoristas se arriscam e seguem viagem pelas rodovias. De acordo com levantamento da Polícia Rodoviária de janeiro a outubro deste ano 30% dos acidentes registrados na região envolveram caminhões.
Em Votuporanga (SP), um caminhão desgovernado tirou a vida de pai e filho há duas semanas e reabriu a discussão em torno do assunto, que precisa de atenção urgente de motoristas e autoridades. Jorge Dorti da Rocha, de 44 anos, e Anderson Pedro da Rocha, de 18, seguiam de bicicleta pelo acostamento da Rodovia Euclides da Cunha quando foram atingidos por um caminhão carregado com madeira.
Durante o registro da ocorrência, a polícia constatou que o motorista que provocou o acidente estava dirigindo há mais de sete horas sem parar para descansar. Um inquérito foi aberto e as circunstâncias que causaram o acidente serão investigadas pela Polícia Civil.
Uma lei aprovada pelo Governo Federal determina que a cada quatro horas seguidas ao volante o motorista de caminhão descanse meia hora. A medida, que entrou em vigor em setembro, foi prorrogada e deve passar a valer a partir de março de 2013 para que pontos de parada sejam instalados nas pistas.
Fonte: G1
Publicado em 04/12/2012 por  Rafael Brusque Toporowicz no site http://blogdocaminhoneiro.com/acidentes-envolvendo-caminhoes-crescem-30-no-noroeste-paulista

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Aniversário da HighPluss - Joinville - SC. - Brasil

Dia 26/11/2012 a HighPluss Exportação, Consultoria e Treinamentos completou o sexto aniversário de fundação com uma trajetória de muitos aprendizados e grandes conquistas. Cada ano que passa a HighPluss avança nos projetos diferenciados em atender de maneira VIP seu Cliente.

A HighPluss muito agradece a todos "Clientes, Fornecedores e Parceiros" por acreditarem na proposta e na execução de projetos focados no melhor para o Cliente. A empresa desenvolve suas atividades profissionais focada nas competências para a realização dos projetos, bem como nas habilidades  e atitudes necessárias em tornar o projeto do Cliente um sucesso. Seu diferencial é entender a realidade do Cliente, para que possa propor projetos inovadores focados em gerar resultados prósperos no ambiente onde atua. A base do sucesso da HighPluss está nos investimentos em educação profissional e pessoal dos colaboradores, para que tenha sustentabilidade e gere grandes benefícios ao seu Cliente.

A empresa atende os mercados do Brasil e América Latina, com ênfase em Palestras VIP para Motoristas, Consultoria Técnica e Exportação de peças no segmento de Transportes de Passageiros e Cargas. 

Prosperidade aos atuais e futuros "Clientes, Fornecedores e Parceiros" da HighPluss,

HighPluss - Soluções VIP nas Práticas Profissionais - Hands On
Joinville - SC. - Brasil
contato@highpluss.com.br






sábado, 17 de novembro de 2012

Dirigir com Economia


Para diminuir os gastos com combustível, que em alguns casos representa 35% da despesa final, muitos motoristas procuram por um veículo mais econômico. O que poucos sabem, porém, é que é possível conseguir essa economia somente mudando a forma de dirigir. Algumas atitudes simples, como ter sensibilidade e acreditar no torque do motor e no aproveitamento das marchas, utilizar o freio motor e não deixar o veículo na “banguela” nos declives, podem fazer a diferença. Além disso, não abrir mão dos cuidados normais de manutenção, como regulagem da bomba injetora, limpeza dos bicos e pressão dos pneus, podem ajudar nessa economia.
A Iveco, que possui uma gama de produtos e tecnologias que oferecem soluções completas na economia de combustível, traz aqui algumas dicas do supervisor de Assistência Técnica da Iveco, Carlos Augusto de Souza, que podem contribuir para a redução dos custos com combustível.
- Principais dicas para economizar combustível durante as viagens de caminhão
O controle visual do conta-giros do caminhão é uma forma extremamente eficiente de economia de combustível. Observando sempre o meio da faixa verde do ponteiro e com uma folga de pedal do acelerador, o motorista utilizará a faixa de torque do veículo. Nessas rotações a pressão de turbina diminui e a eficiência do motor aumenta reduzindo seu consumo. Outra alternativa, que complementa a primeira, é que uma boa parte dos caminhões Stralis tem medidor de pressão de turbo. Com este equipamento, administramos melhor o curso do acelerador já que ao pressionar o mesmo, instantaneamente a pressão do turbo varia o seu valor. Com este indicador é possível utilizar o mínimo de pressão e garantir um bom desempenho.
- Veículos sobrecarregados ou com carga mal distribuída consomem mais combustível
O sobrepeso compromete todos os componentes da suspensão, além de consumir mais combustível e diminuir a vida útil da embreagem. As cargas mal distribuídas lateralmente mudam o equilíbrio do veiculo e causam desgaste localizado; e as cargas mal distribuídas verticalmente comprometem a estabilidade direcional do veiculo, alterando seu centro de gravidade.
- Além dos riscos já conhecidos na prática da “banguela” (usar o ponto motor quando o veículo adquire velocidade), existem outros danos para o caminhão e tem reflexo no consumo de combustível
A banguela é uma prática antiga e já em fase de extinção, pois os motoristas foram lendo, recebendo informações e perceberam que utilizar o veículo engrenado além de ser mais seguro, é mais econômico que a banguela. Com o veículo engrenado e sem o acelerador pressionado, os motores entram em estado de corte (combustível zero), ou seja, o motor passa a segurar a carga e a carga empurra o veiculo. Dessa forma, é muito mais fácil manter o controle do veiculo e conseguir uma boa economia.
- Ar-condicionado consome mais combustível quando as janelas estão abertas
O ar condicionado de um caminhão é similar a uma geladeira doméstica. Quanto mais tempo a porta permanecer aberta, mais tempo o sistema deverá trabalhar para manter a temperatura pré-estabelecida. Dessa forma, o ar condicionado quando utilizado com janelas abertas nunca se desliga, e isso ocasiona um consumo adicional de combustível.
Fonte: Blog Iveco
Publicado em 24/10/2012 por Rafael Brusque Toporowicz no site http://blogdocaminhoneiro.com/dirigir-com-economia/

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Entidades do setor de transportes criticam Resolução do Contran


Em reunião no MPT, líderes da CNT, CNTTT, Presidência da República e da Frente Parlamentar do Trânsito Seguro destacam efeitos nocivos


Brasília – Entidades representativas do setor de transporte de carga reunidas nesta terça-feira (13) com procuradores do Trabalho em Brasília concordam que a Resolução 417 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) é prejudicial ao segmento. A resolução adia o início da fiscalização da Lei do Motorista (12.619/12) quanto às regras de trânsito para março de 2013. O MPT defende a aplicação imediata da lei, que regulamenta a profissão de motorista de carga e passageiro, e já entrou com mandado de segurança contra a resolução.

Participaram do encontro com o procurador-geral do Trabalho, Luís Camargo, e o procurador do Trabalho, Paulo Douglas Almeida de Moraes, os representantes da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Flávio Benati, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT), Omar José Gomes, o deputado federal e presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, Hugo Leal, o assessor especial da Secretaria-Geral da Presidência da República, José Lopez Feijóo.

Todos são unânimes na constatação de que a Resolução 417 do Contran vem trazendo sérios efeitos nocivos para o setor, tanto para os empresários como para os trabalhadores. Para a CNT, esta norma vem impondo às empresas o acúmulo de passivos trabalhistas, o que no médio prazo poderá comprometer a sobrevivência de muitas delas.

Mas o mais grave é a situação dos trabalhadores, que sem os efeitos da lei, praticamente mantêm excessivas jornadas de trabalho, cujo efeito mais trágico é a média de 24 motoristas mortos por dia. Isso sem falar na legião de motoristas que continua recorrendo ao uso de drogas para se manter acordado no volante durante muitas horas.

Na abertura do encontro, o procurador-geral do Trabalho, Luís Camargo, destacou o empenho em fazer cumprir a Lei do Motorista. Há um conjunto de ações judiciais e extrajudiciais que o MPT está empreendendo. “Esperamos para breve um pronunciamento do Poder Judiciário sobre a nulidade da resolução 417”, afirmou, referindo-se ao mandado de segurança.

Já o procurador do trabalho Paulo Douglas Almeida de Moraes ressaltou que a atuação do MPT não prescinde da atuação dos empresários, dos trabalhadores e do Poder Legislativo. As questões trabalhistas previstas na lei não são abrangidas pela resolução do Contran e o MPT continua fiscalizando o cumprimento das regras de limite de jornada e descanso.

Diálogo – O deputado federal Hugo Leal frisou a importância do tema e o papel imparcial e apartidário do Ministério Público do Trabalho. “É um assunto de extrema importância e o MPT atua para o cumprimento da ordem jurídica pela via do diálogo, e não pela força.” Já o assessor especial da Secretaria-Geral da Presidência da República, José Lopez Feijóo, informou que a posição do governo federal é pelo cumprimento da lei e se comprometeu em manter e ampliar o diálogo entre as instituições presente na reunião e o governo. Nas próximas semanas devem ocorrer novas ações para resolver o impasse da aplicação da Lei do Motorista.

Informações: Procuradoria-Geral do Trabalho - Assessoria de Comunicação
Publicado em 13/11/2012 no site: http://portal.mpt.gov.br/wps/portal/portal_do_mpt/comunicacao/noticias

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

MPT sediará reunião sobre Lei do Motorista


Objetivo é buscar entendimento para o cumprimento da norma que regulamenta profissão


Brasília – O Ministério Público do Trabalho (MPT) vai sediar reunião entre governo federal e representantes nacionais de trabalhadores e empresas do setor de transportes na próxima terça-feira (13), em Brasília, para discutir o cumprimento da Lei do Motorista (Lei 12.619/12). O objetivo é encontrar uma solução uniforme que restabeleça a segurança jurídica e consolide a aplicação da norma.

A lei regulamenta a profissão de motorista profissional de transporte de carga e passageiros e vem sofrendo resistência de parte do setor de transportes, que conseguiu suspender a aplicação de multas de trânsito por descumprimento da norma até março do ano que vem, por meio de resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O MPT quer a aplicação imediata da lei nas estradas e mantém as investigações com relação ao cumprimento das normas trabalhistas.

A agenda foi definida nesta quarta-feira (7) em reunião do procurador-geral do Trabalho, Luís Camargo, e o presidente da Frente Parlamentar do Transporte Seguro no Congresso, deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ), em que também participaram o vice-procurador-geral do Trabalho, Eduardo Antunes Parmeggiani, e o procurador do Trabalho Paulo Douglas Almeida de Moraes.

Fonte: Procuradoria-Geral do Trabalho, Assessoria de Comunicação.Publicado em 07/11/2012 no site http://portal.mpt.gov.br/wps/portal/portal_do_mpt

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Caminhoneiros reclamam da falta de segurança nas viagens


A Polícia Rodoviária Federal orienta os motoristas, mas ainda aguarda resolução do Contran, o Conselho Nacional de Trânsito para aplicar as multas a quem infringir a Lei do descanso nas estradas federais. Os caminhoneiros são favoráveis à lei, mas reclamam da falta de estrutura dos pontos de apoio.
Vida de caminhoneiro não é fácil e, segundo eles, fica mais difícil nos feriados. O caminhoneiro Marco Antônio de Sales, trabalha há oito anos nas estradas. Sai de Anápolis, em Goiás, com cargas de papel higiênico para abastecer os Estados do Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte. Ele diz que o feriado atrapalha na hora de descarregar a mercadoria. “A semana passa a ter menos um dia, pra gente atrapalha muito” afirmou.
Outro problema é a falta de segurança que eles encontram nas viagens. A maioria dos pontos de apoio não fornece condições necessárias para que os motoristas possam descansar. Muitas vezes, é a cabine do caminhão o local de descanso que encontram.
Por lei, a jornada desses motoristas deve ser de oito horas, com um descanso de 30 minutos a cada quatro horas. Também deve haver um intervalo de 11 horas entre uma jornada e outra. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, só haverá aplicação de multa quando o Contran aprovar a resolução.
Fonte: Bom Dia Mirante

domingo, 28 de outubro de 2012

Pesquisa CNT de Rodovias 2012: piora estado geral das rodovias


No ano passado, 57,4% da extensão rodoviária foi classificada como regular, ruim ou péssima, contra 62,7% este ano.

Quase dois terços das rodovias pavimentadas do Brasil estão em situação regular, ruim ou péssima. É o que aponta a 16ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, divulgada nesta quarta-feira (24) pela Confederação Nacional do Transporte.

De acordo com o levantamento, dos 95.707 quilômetros avaliados, 33,4% foram considerados em situação regular, 20,3%, ruim e 9%, péssima. Outros 27,4% estão em bom estado e 9,9% em ótimo. Se comparados com os dados da pesquisa de 2011, houve piora na qualidade das estradas nacionais. No ano passado, 57,4% foram classificadas como regulares, ruins ou péssimas, contra 62,7% este ano.

Para fazer a análise, 17 equipes de pesquisadores da CNT percorreram todas as rodovias federais e as rodovias estaduais mais relevantes do Brasil, ampliando em 2.960 km a extensão avaliada na comparação com o que foi feito em 2011. Os aspectos que embasam a pesquisa são a qualidade de pavimentação, a sinalização e a geometria da via.

Para o presidente da CNT, senador Clésio Andrade, "os resultados apresentados neste relatório subsidiam a elaboração de políticas públicas de manutenção de rodovias pelos governos federal, estaduais e municipais, assim como a criação de marcos legais que traduzam as necessidades de uma infraestrutura rodoviária condizente com os desejos de progresso do Brasil".

Se em 2011 a sinalização era considerada ótima ou boa em 43,1% das rodovias, esse número foi reduzido para 33,8% este ano. A geometria da via também registrou queda, embora de menor percentual. Em ótimo ou bom  estado eram 23,2% do total, agora são 22,6%. O único quesito com melhorias foi o de pavimento. As rodovias avaliadas como ótimas ou boas neste ponto passaram de 52,1% do total para 54,1% nesta edição.

Ainda sobre a sinalização, o levantamento mostra que ela é satisfatória (ótima ou boa) em 33,7% da extensão avaliada, sendo que 60,6% dela conta com acostamento e 88,1% tem predominância de pista simples de mão dupla.

De 2011 para 2012, houve aumento de 28,1% na quantidade de rodovias com faixa central desgastada ou inexistente; de 27,7% de faixas laterais desgastadas ou inexistentes e acréscimo de 36% de erosões na pista. Além disso, em 20.279 km há placas totalmente cobertas pelo mato, o que representa 21,2% da extensão rodoviária pavimentada.

Tipos de rodoviassantacatarina241012.jpgO estudo avaliou 65.273 km de rodovias federais e 30.434 km de rodovias estaduais sendo que, dessas, 80.315 km estão sob gestão pública e 15.392 km sob gestão de concessionárias.

Enquanto apenas 27,8% das rodovias sob gestão pública estão em ótimo ou bom estado, o percentual positivo das rodovias concedidas é de 86,7%.

Regiões e estados
No Sudeste, foram avaliados 27.187 km de rodovias; no Nordeste, 26.739 km; No Sul, 16.842 km; Centro-Oeste, 14.546 km e, no Norte, 10.393 km.

O levantamento também mostra os resultados por estado e também no Distrito Federal. A unidade com o maior percentual de rodovias em ótima situação é São Paulo, com 49,9% do total, seguida por Rio de Janeiro (20,6%) e Paraná (18%).

Os estados com maior percentual de estradas em péssimas condições são o Acre (38% do total), Roraima (25,3%) e Amazonas (22,5%).

Ligações Rodoviárias
A Pesquisa CNT de Rodovias faz o ranking de 109 ligações rodoviários, que são trechos regionais que interligam territórios de uma ou mais unidades da federação. Essas extensões têm importância socioeconômica e volume significativo de tráfego de veículos de cargas e/ou de passageiros.

A ligação mais bem avaliada é o trecho entre São Paulo (SP) e Limeira (SP). Entre as dez melhores, nove interligam municípios de São Paulo e uma liga um município de São Paulo a um de Minas Gerais (Rio Claro a Itapetininga).

Entre as dez piores ligações, a maioria está no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com destaque negativo para o trecho que vai de Rio Verde a Iporá, municípios de Goiás e de Natividade (TO) a Barreiras (BA).

Histórico
Desde que começou a ser feita, em 1995, a Pesquisa CNT de Rodovias vem registrando aumento da extensão de rodovias pavimentadas avaliada. Naquele ano foram 15.710 km.

As 17 equipes de pesquisadores da CNT saíram simultaneamente de 12 capitais neste ano - Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Campo Grande, Fortaleza, São Luís, Rio Branco e Belém – para a coleta de  informações.

Confira o estudo completo, o resumo com os principais dados e fotos das principais rodovias na página especial da Pesquisa CNT de Rodovias 2012.

Aerton Guimarães - Agência CNT de Notícias
Publicado em 24/10/2012 na Agência CNT de Notícias

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Senado vota cinto de três pontos para ônibus e ANTT vai ser investigada na tragédia do ônibus da Viação 1001



1001 acidente
Ônibus 2212 da Auto Viação 1001 que caiu de uma ribanceira de 10 metros, fotografado em outro dia por admirador de transportes. Quinze pessoas morreram. Tragédia traz de volta o debate sobre a importância do uso do cinto de segurança em ônibus. Projeto no Senado quer que equipamento tenha três pontos. Foto: Fernando Silva
Senado vota cinto de três pontos para ônibus
Discussão ganhou mais fôlego depois de tragédia com ônibus da 1001
ADAMO BAZANI – CBN
Os ônibus rodoviários poderão ser obrigados a ter cintos de segurança de três pontos. Desde 1997, os veículos de serviços intermunicipais com características rodoviárias devem oferecer o cinto subabdominal.
Tramita no Senado Federal projeto número 4254/12 do senador Geraldo Resende, do PMDB do Mato Grosso do Sul, que torna obrigatório o equipamento mais moderno nos veículos rodoviários.
Apenas os ônibus de características urbanas, nos quais os passageiros podem viajar em pé, ficam fora da obrigatoriedade, como ocorre com o atual modelo de cinto de segurança nos veículos de transporte rodoviário.
Para o senador, apesar de ser importante, o cinto subabdominal não garante proteção total aos passageiros.
O modelo evita que as pessoas sejam lançadas dentro do salão de passageiros ou mesmo para fora dele, mas não impede que os usuários batam no banco da frente, nas divisórias, no passageiro ao lado ou mesmo contra as janelas.
O cinto hoje obrigatório nos ônibus não deixa que as pessoas sejam arremessadas, mas não segura a coluna vertebral no encosto da poltrona.
De acordo com a proposta do senador, as empresas de ônibus e as fabricantes devem ter um ano para se adaptarem após a publicação da lei, prazo que o Contran – Conselho Nacional de Trânsito pode regulamentar o uso.
O projeto vai ser analisado em caráter conclusivo, ou seja, sem a necessidade de votação em plenário, pela Comissão de Viação e Transportes e Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.
Ainda não há data para a votação nas Comissões.
POUCO USADO, POUCO DIFUNDIDO
Dados da CNT – Confederação Nacional dos Transportes revelam que apenas 2% dos passageiros de ônibus rodoviários usam o cinto de segurança. As empresas de ônibus são obrigadas a orientarem os passageiros a bordo, com explicações do motorista ou de um agente da empresa, mas isso raramente acontece.
TRAGÉDIA COM A 1001 DÁ MARGEM ÀS DISCUSSÕES:
O uso do cinto de segurança em ônibus voltou a ser alvo de discussões depois do acidente com um ônibus da Auto Viação 1001 que ocorreu na última segunda-feira, dia 22 de outubro, na Serra de Teresópolis, região de Guapimirim, na Baixada Fluminense.
Quinze pessoas morreram quando o veículo saiu da estrada e caiu numa ribanceira de uma altura de 10 metros aproximadamente.
De acordo com relatos de sobreviventes, o motorista Eduardo Fernandes, de 44 anos, alertou pouco antes da queda que todos sentassem e usassem o cinto de segurança.
Fernandes morreu no acidente.
Nem todos os passageiros usaram o cinto. Ainda de acordo com os relatos, as pessoas que seguiram a recomendação e fizeram uso do equipamento foram as que menos se feriram.
Muitos passageiros ficaram em pânico por conta do descontrole do ônibus e ficaram em pé no veículo. O ônibus, segundo a Polícia Rodoviária Federal, chegou a aproximadamente 80 km/h, sendo que o trecho permitia velocidade de 60 km/h.
Testemunhas também disseram ter visto o ônibus pouco antes da queda com pisca-alerta ligado e com sinais de farol, o que indicava que o motorista tentava controlar o veículo.
A Auto Viação 1001, em nota, afirmou que o veículo carroceria Marcopolo 1200 Geração 6, chassi Scania K 124, tinha passado por todas as vistorias, sendo a última no dia 10 de outubro. A empresa também afirmou que dá toda assistência às famílias de quem perdeu a vida e aos feridos e que vai colaborar com as investigações.
Dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT mostram que a empresa só neste ano recebeu 183 multas por diversas irregularidades. O Detro – Departamento de Transportes do Estado do Rio de Janeiro aplicou 553 multas contra a Auto Viação 1001, boa parte por não ter realizado inspeções.
ANTT VAI SER INVESTIGADA:
A ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres afirmou que vai realizar fiscalizações com maior rigor nas garagens da 1001, que hoje tem cerca de 700 veículos. A empresa opera exclusivamente linhas de alta demanda e mantém boa parte de trajetos importantes com companhias pertencentes ao mesmo grupo, JCA, como entre Rio e São Paulo.
Mas a ANTT também vai ser investigada. A Defensoria Pública da União vai apurar as responsabilidades da ANTT no acidente.
A Defensoria quer saber se houve falha de fiscalização e inspeção não somente no veículo prefixo 2212, envolvido na queda, como em toda a frota da companhia.
As causas do acidente ainda serão determinadas. Um laudo deve ficar pronto em 15 dias.
VÍDEO MOSTRA ÔNIBUS MOMENTOS ANTES DA QUEDA:
O vídeo exibe o ônibus já sem controle e saindo da rodovia. Quando ele foi exibido, o número de mortos ainda era de 13.
Publicado em 25/10/2012 por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes. Blogpontodeonibus.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A importância do uso do cinto em ônibus. ANTT vai reforçar fiscalização na 1001


1001
Ônibus 2212, que se envolveu em acidente, fotografado por admirador de transportes. Polícia vai veirificar se veículo estava com falhas mecânicas. Quinze pessoas morreram quando o motorista perdeu o controle e caiu numa ribanceira na Baixada Fluminense. De acordo com testemunhas, quem estava com cinto de segurança foi menos afetado. Motorista teria pedido para passageiros sentarem e usarem o cinto, antes da queda. Foto: Renan Watanabe
Cinto de segurança em ônibus é pouco usado por passageiros
Estudos comprovam que uso pode evitar graves lesões e salvar vidas
ADAMO BAZANI – CBN
A tragédia envolvendo um ônibus da Auto Viação 1001 na tarde de segunda-feira que ao cair numa ribanceira na Serra de Teresópolis, região de Guapimirim, na Baixada Fluminense, provocou a morte de 15 pessoas, levantou mais uma vez o tema sobre o pouco uso do cinto de segurança por parte de passageiros de ônibus.
O cinto não evita o acidente, mas diminui suas proporções.
De acordo com relatos de passageiros do veículo que sobreviveram , ao Jornal O Dia, o motorista Eduardo Fernandes, de 44 anos, que também morreu, alertou a todos os usuários a se sentarem e usarem o cinto de segurança pouco antes de cair de uma altura de 10 metros. Relatos ainda dão conta que os passageiros que seguiram a orientação e colocaram o cinto foram os menos atingidos.
Ainda de acordo com estas testemunhas, muitos usuários desesperados antes de o ônibus cair, ficaram em pé no veículo, que já estava em alta velocidade e sem controle. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o veículo atingia cerca de 80 km/h sendo que o máximo permitido para o trecho é de 60km/h.
A questão do baixo uso do cinto de segurança em ônibus é grave.
De acordo com a CNT – Confederação Nacional dos Transportes – apenas 2% dos passageiros usam o equipamento de segurança.
A presença do cinto em ônibus intermunicipais e interestaduais de característica rodoviárias é obrigatória desde 1997.
No caso do ônibus, além de evitar que o passageiro bata a cabeça no banco da frente ou nas divisórias do veículo, também impede que a pessoa seja lançada dentro ou mesmo para fora do salão de passageiros, que é bem maior que um veículo de passeio, cujo uso do cinto, por lei, virou hábito.
Estudos dão conta que estes fatores ligados ao lançamento das pessoas pelo ônibus são algumas das maiores causas de mortes.
ANTT VAI INTENSIFICAR FISCALIZAÇÃO NA 1001:
Depois da tragédia envolvendo o ônibus 2212 da Auto Viação 1001, a ANTT – Agência Nacional dos Transportes Terrestres disse que vai intensificar a fiscalização nas garagens da empresa.
Só neste ano, a ANTT emitiu 183 multas contra a 1001 por diversos fatores. Já o Detro – Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro aplicou 553 multas. A falta da realização da inspeção obrigatória foi um dos principais motivos, de acordo com a autarquia.
Em nota, a Auto Viação 1001 disse que o veículo passou por todas as vistorias e estava com a manutenção em dia. O ônibus 2212 passou por inspeção no último dia 10, segundo a companhia. A empresa ainda acrescentou que presta assistência às famílias das vítimas que perderam a vida e aos feridos.
O motorista que morreu no acidente trabalhava há pouco mais de quatro anos na empresa.
Não estão descartas as hipóteses de falha mecânica ou mesmo de o condutor não ter passado bem.
Publicado em 24/10/2012 porAdamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes (com agências). Blogpontodeonibus

terça-feira, 16 de outubro de 2012

SINIAV em todo o território nacional


RESOLUÇAO Nº 412 DE 09 DE AGOSTO DE 2012.

Dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos
SINIAV em todo o território nacional.


O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pelo art.12, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de
Trânsito Brasileiro, e nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003,
que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito e;


Considerando o que consta do Processo nº 80000.038562/2009-10;
Considerando a necessidade de participação de todos os órgãos do Sistema
Nacional de Trânsito no processo de implantação do  Sistema Nacional de Identificação
Automática de Veículos;
 

Considerando a necessidade de prévia homologação dos equipamentos que irão
operar no SINIAV e adequação dos sistemas informatizados do DENATRAN, o que exigirá
ajuste no prazo para a implantação do Sistema Nacional de Identificação Automática de
Veículos nas Unidades da Federação;


Acesse o site e conheça melhor a Resolução 412.

Publicado no site http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/(Resolu%C3%A7%C3%A3o%20412.2012).pdf

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Manutenção preventiva gera economia e diminui acidentes


Motoristas devem estar atentos às condições das peças e componentes dos veículos.

Foto: Júlio Fernandes/Agência Full TimeManutenção preventiva gera economia e diminui acidentes
Motoristas da cidade de São Paulo podem realizar uma avaliação gratuita dos itens de seguranças dos veículos. A iniciativa é do Programa Carro 100%, cujo objetivo é conscientizar os condutores sobre a importância de realizar a manutenção preventiva dos automóveis, prática que gera economia e diminui o risco de acidentes nas ruas e estradas.

Até o fim do ano, os motoristas interessados no ‘check-up’ podem se dirigir ao Auto Shopping Cidade, na Marginal Pinheiros, das 10h às 15h, de segunda a sexta-feira. Em poucos minutos, o carro passa por uma linha de estação automatizada  a mais moderna do país, e são verificados itens como suspensão, rodas, freios, fluido de freio e alinhamento dos faróis. No final, o condutor receber um relatório sobre as condições do automóvel. 

De acordo com dados do Instituto Scaringella Trânsito, a falta de manutenção preventiva dos veículos está relacionada à ocorrência de 27% dos acidentes urbanos e rodoviários no Brasil. Como a maioria dos motoristas só procura oficinas e concessionárias quando as peças apresentam defeito, os carros ficam mais vulneráveis a panes, causam congestionamentos e prejudicam o trânsito.

“Antes de colocar um veículo em circulação, é preciso saber operá-lo, conduzi-lo de forma eficaz. O primeiro quesito é a questão da segurança e da dirigibilidade, ou seja, saber se os componentes e peças do carro estão no tempo de vida útil, se não estão com desgaste prematuro”, explica à Agência CNT de Notícias o técnico de formação do Sest Senat de São Gonçalo (RJ), Edson Teixeira.

manutencao3_08102012.jpgEm relação à economia, a estimativa é que a manutenção preventiva seja 30% mais barata que a corretiva. “Se utilizar de forma correta os componentes e evitar desgastes físicos, o motorista deixa de arcar com custos como a troca de uma peça. Pode conduzir o veículo em uma distância maior, além de priorizar a sua segurança e saúde”, destaca o técnico.

Sobre a troca das peças, o Programa Carro 100% orienta que o ideal é procurar uma oficina de confiança, onde um profissional capacitado tem condições de identificar a autopeças mais adequadas o veículo. Se a compra for feita diretamente em uma loja de autopeças, é precisar se atentar à procedência, verificar o CNPJ do fabricante e se a embalagem não está violada, além de exigir a nota fiscal.

Segundo um levantamento realizado em 40 mil oficinas, os serviços de manutenção preventiva mais executados são os de reparos em peças dos sistemas de injeção eletrônica, freios, embreagem, suspensão e troca de óleo. Antes de uma viagem, os cuidados com esses itens devem ser uma das principais preocupações do motorista.

Publicado em 08/10/2012 pelo Rosalvo Streit - Agência CNT de Notícias no site http://www.cnt.org.br

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Falha humana


Dirigir cansado continua entre as principais causas de acidentes envolvendo veículos de carga nas rodovias brasileiras. Dados da Polícia Rodoviária Federal revelam que o envolvimento de ao menos um veículo de carga a cada quatro acidentes nas estradas ocorre, em geral, devido ao cansaço e à exaustão dos motoristas, após extenuantes jornadas de trabalho. Dos 192,1 mil acidentes ocorridos em rodovias federais no ano passado, 66,6 mil (34,7%) envolveram caminhões.
De acordo com estudos promovidos pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), as causas primordiais de acidentes nas rodovias brasileiras são a fadiga (18%) e sono (42%) perfazendo uma estatística de 60% de todos os acidentes, destacando que 93% são provocados pela falha humana. “Costumamos dizer que hoje, em todo acidente rodoviário tem um motorista profissional envolvido e que o motivo principal é o excesso de trabalho”, explica Dr. Dirceu Rodrigues Alves Júnior, diretor do departamento de medicina ocupacional da Abramet.
Um dos objetivos da Lei 12.619 que regulamenta a profissão de motorista e traz significativas modificações no Código de Trânsito Nacional (CTB), é justamente tentar garantir o descanso do motorista para aumentar a segurança nas estrada. De acordo com as novas regras previstas no artigo 67-A do Código de Trânsito Brasileiro, o motorista deve realizar um intervalo de onze horas entre um dia e outro de viagem, podendo fracionar 9 2 horas e fazer descansos de 30 minutos a cada quatro horas de direção. A infração é considerada grave e a multa é de R$ 127,69. Conforme cita o Dr. Dirceu, o carreteiro necessita de melhor qualidade de vida e não viver escravizado pelo trabalho.
“Atualmente, o motorista é submetido ao estresse físico pelo excesso de movimento e estresse psicológico. Após quatro horas na direção veicular tem lapso de atenção e com oito horas déficit de atenção, quando a possibilidade de acidente aumenta em duas vezes. A nossa recomendação é que durma pelo menos oito horas em local sem barulho, trânsito de pessoas e com pouca ou nenhuma luz”, aconselha o médico.
Fonte: O Carreteiro

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Monsanto premia transportadoras que desempenham com excelência a distribuição de seus produtos por todo o Brasil

Sétimo prêmio Reconhecimento de Logística da Monsanto, realizado em SP, celebrou parceria da companhia com suas melhores transportadoras de Sementes e Proteção de Cultivos em cinco categorias.

A Monsanto, empresa pioneira no desenvolvimento de soluções agrícolas sustentáveis, realizou nesta segunda-feira (27/8), em São Paulo, a 7ª edição do prêmio Reconhecimento de Logística Monsanto, no qual homenageia as melhores transportadoras que atendem à companhia e a ajudam a manter a reconhecida excelência de sua cadeia de produção também no momento da distribuição do seu portfólio de produtos de Sementes e Proteção de Cultivos, realizando entregas com rapidez, precisão e qualidade nos quatro cantos do país. Os prêmios foram dados às empresas Global (vencedora em duas categorias: "Transferências em Sementes" e "Vendas em Sementes"), GeLog (vencedora na categoria "Inbound em Defensivos Agrícolas"), Salvador Logística (vencedora na categoria "Transferências em Defensivos Agrícolas") e Bravo Serviços Logísticos (vencedora na categoria "Vendas em Defensivos Agrícolas").

Publicado em 28/08/2012 no site: http://www.monsanto.com.br/sala_imprensa/includes/template_press_release.asp?noticiaId

Lei do Tempo de Direção: Três mil postos não são suficientes para atender caminhoneiros


A Lei 12.619/2012 , que estabelece, entre outros direitos, o limite de tempo de direção dos caminhoneiros e o descanso obrigatório entre jornadas, está sendo muito questionada por autônomos e transportadoras que alegam não ter local de parada com segurança.
Fomos buscar junto as distribuidoras algumas informações sobre a realidade atual dos postos de rodovia voltados para o segmento de pesados. Principalmente, considerando que os postos de rodovia são a segunda moradia do caminhoneiro.
A Shell informou que sob sua bandeira são 600 postos de rodovia, sendo que 315 vão ostentar a assinatura do projeto Irmão Caminhoneiro Shell , que está sendo ressucitado.
A Ipiranga informou a presença em 600 postos de rodovia, sendo que 185 estão dentro do padrão Rodo Rede, outra iniciativa antiga que ganha nova cara mas mantém os mesmos conceitos.
A BR (Petrobrás) registra 1.500 postos em rodovia, com estrutura, em maior ou menor grau, para atender caminhoneiros. O projeto Siga Bem Caminhoneiro, que chegou a contar com mais de uma centena de postos, hoje está reduzido a pouco mais de 30. Naturalmente, como as demais distribuidoras, com nova roupagem.
A rede ALE informou a existência de 300 postos de rodovia em 21 estados. Portanto, no somatório das distribuidoras são cerca de 3.000 postos de rodovia. Naturalmente, alguns com mega-estruturas e pátios para mais de 200 caminhões e outros com capacidade para uma dezena de veículos. Isto significa um posto de rodovia a cada 66 km admitindo-se que a malha atual pavimentada esteja em torno dos 200.000 km.
Os números mostram que já existe uma boa base de locais para realizar as paradas. Naturalmente que a demanda aumenta, na medida em que a lei obriga descanso entre jornadas de 11h00. Muitos trechos já apresentavam pátios dos postos lotados e caminhões no acostamento, mesmo antes da entrada em vigor da lei.
A questão da segurança preocupa caminhoneiros, transportadoras, postos, autoridades, seguradoras, dentre outros. Entretanto, nenhum dos segmentos envolvidos pode alegar que foi surpreendido pela lei. A questão do tempo de direção já está em pauta para ser aprovada desde 1996.
Muitos líderes de movimento de caminhoneiros e transportadoras alegam que os postos estão cobrando estacionamento. Essa não é a realidade de mais de 99% dos postos de rodovia do país, embora seja uma tendência, como admite Ricardo Hashimoto, do Diretor de Posto de Rodovia da Fecombustíveis. Entidade que congrega sindicatos de postos de combustível.
E há razões para a implantação da cobrança. Atualmente os caminhões são cada vez maiores, ocupam mais espaço nos pátios, e o consumo de combustível, que seria a contrapartida dos postos caiu muito. As explicações são relativamente simples: muitas transportadoras tem tanques instaldos na garagem e seus caminhões abastecem na própria empresa, além disso, tanques de combustível adicionais, muitos instalados de formar irregular, aumentam a capacidade dos caminhões.
A consequência é que os postos precisam buscar alternativas para sobreviver. Afinal, é complicado atender quem não abastece, ocupa cada vez mais espaço e utiliza área que deveria ser usada pelos verdadeiros clientes. Posto é atividade comercial que precisa de lucro, como qualquer outra atividade.
Curiosamente, embora os proprietários de postos não gostem de mencionar o assunto, as distribuidoras, que deveriam ser parceiras tem agido muitas vezes como concorrentes. Com sistemas que permitem rastrear as transportadoras que mais consomem combustível nos postos, as distribuidoras tem oferecido os tanques paras as empresas e os postos ficam sem o cliente.
A BR criou até o Projeto Cais, concebido dentro da empresa, que formava cooperativas de transportadoras utilizando espaço da BR, fechado com segurança e combustível mais barato. O impacto nos postos de rodovia, onde são instalados o CAIS, era imediato. Embora esteja com a expansão contida, devido a mudanças momentãneas na política da empresa, a simples menção da abertura de um Cais já deixa muito dono de posto com a sensação de que seu negócio vai á pique.
Além disso, há uma proliferação de tanques de combustível com capacidade inferior a 15.000 litros, instalados sem o menor critério e controle ambiental, em terrenos, empresas, condomínios, indústrias, etc…
Como bem observa Giancarlo Pasa, da rede de postos Túlio, do Paraná, a competição é desigual porque os postos são obrigados a atender inúmeras exigências ambientais e cumprir exigências técnicas sofisticadas. “Queremos que exijam as mesmas condições para todos e não apenas os postos.” Giancarlo lembra que no passado quase 70% do diesel no Brasil era vendido em postos, atualmente está em torno de 50%.
Os postos de rodovia investem em estruturas gigantescas para atender os caminhoneiros. No Mato Grosso, Aldo Locatelli, que possui vários postos de grande porte, com média de 100.000 m², suficientes para receber com folgar mais de 200 caminhões, acredita que a lei poderá causar grandes transtornos, pois não existem muitos postos com estruturas adequadas para atender os caminhoneiros.
Crítico dos “teóricos” que elaboram leis sem conhecer a realidade da estrada, Locatelli lembra a absurda proibição de pagamento de frete em dinheiro ou cheque. “ Ajudo o caminhoneiro oferecendo transporte para a cidade. Levamos ele ao banco para retirar dinheiro, para que possam pagar suas despesas na viagem.” E reforça a importância da vivência prática: “Eu vivo do caminhoneiro, conheço seus problemas, fico horas ouvindo o que eles estão enfrentando.”
Existem muitos terrenos, galpões, as margens das rodovias que podem ser usados para estacionamentos. Naturalmente que, pelo custo e pouca áreas livres, perto de grandes centros, tudo fica mais mais complicado. Os próprios postos de rodovia que podem ampliar estacionamentos mas precisam de receita paa justificar o investimento. Pode ser através de consumo de combustível ou na área de alimentação, e até pela cobrança do uso do estacionamento.
Segundo apuramos com proprietários de grandes postos de rodovia, para pavimentar um estacionamento que atenda cerca de 200 caminhões, com iluminação adequada, é necessário investir pelo menos R$ 5 milhões, sem contar o terreno de cerca 50.000 m².
Para que se tenha uma idéia, a construção de 300 postos, em rodovias federais pavimentadas, média de 01 a cada 200 km, custaria cerca de R$ 1,5 bilhão para atender por noite aproximadamente 60.000 caminhões, equivalente a menos de 10% dos que se estima estejam nas estradas todos os dias.
A construção de áreas de estacionamento estava prevista na concessão de várias rodovias, como a Dutra, principal ligação entre Rio e São Paulo, mas, na maioria dos contratos, essas obras foram trocadas pela ANTT por outras obras. O mesmo foi ocorrendo nas concessões estaduais.
Estacionamentos das concessionárias nas rodovias, ou mesmo dos governos, também não é garantia de solução. Na rodovia Dom Pedro I (Campinas – Jacareí), três dessas áreas foram fechadas pela concessionária Rota das Bandeiras, porque estavam se tornando ponto de prostituição e venda de drogas.
Portanto, é preciso soluções rápidas em termos de espaço, mas será necessário garantir segurança. No Brasil real isso significa que somente cobrando por estacionamento e segurança, em áreas fechadas e administradas por postos ou outras empresas, será possível resolver a questão. Esse custo vai passar para o frete, deverá ser pago pelo embarcador (dono da carga) e no final das contas pelo consumidor. Não há como fugir desta realidade.
Acreditar que de vamos ter áreas gigantescas para estacionar caminhões, com toda segurança e grátis, é o mesmo que acreditar que um posto que vende muito mais barato que todos os concorrentes, está trabalhando com combustível de qualidade.
Esperar que o Governo resolva a questão também não é possível. Afinal, Governo Federal somente pode cuidar de 1/3 das malha rodoviária, o restante são rodovias estaduais. Além do mais, num país em que faltam escolas, hospitais, saneamento básico, segurança pública, é impossível justificar politicamente que o Governo tem que investir em estacionamentos gratuitos para caminhões.
O que fica evidente é que a sociedade terá um custo incial mas o limite de tempo de direção vai salvar vidas, reduzir acidentes, diminuindo o custo econômico, inclusive do transporte e principalmente humano.

Palestra VIP Logistica de Serviços na Monsanto do Brasil


Dia 27/08/2012, ministrei Palestra VIP sobre Logistica de Serviços no evento realizado durante a manhã na Monsanto do Brasil em São Paulo.

Participaram da palestra os proprietários das transportadoras que foram reconhecidas no evento da tarde pela Monsanto. Ótimos aprendizados foram gerados no encontro.

Agradeço a acolhida e o profissionalismo do Igor Neves - Monsanto.

Abraço e Sucesso,

Palestrante José Rovani
Palestra VIP Logistica de Serviços
Contato: treinamentos@highpluss.com.br

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Palestra VIP Gestão Lei 12.619/2012 na Monsanto do Brasil

Dia 27/08/2012, ministrei palestra sobre a Gestão da Lei 12.619/2012 no evento nacional realizado durante a tarde pela Monsanto do Brasil em São Paulo.

Parabenizo ao profissional Igor Neves e a Equipe Monsanto do Brasil pelo excelente evento de "Reconhecimento das Melhores Transportadoras do Brasil".

Agradeço a acolhida e o profissionalismo da Equipe Monsanto do Brasil.

Abraços e Sucesso para Equipe Monsanto do Brasil,

Palestrante José Rovani
Palestra VIP Gestão Lei 12.619/2012 - Motorista Profissional
Contato: treinamentos@highpluss.com.br

sábado, 25 de agosto de 2012

Melhores transportadoras do ano recebem Prêmio da Monsanto

Evento terá a participação de especialistas, juristas e de executivos de algumas das maiores empresas de logística do Brasil, que falarão sobre a Lei 12619/2012 que vem rendendo discussões em todo o país. Acesse o link abaixo para ler mais.

Publicado em 23/08/2012 no site Agrolink, http://www.agrolink.com.br/culturas/milho/noticia/melhores-transportadoras-do-ano-recebem-premio-de-logistica-da-monsanto_155111.html

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Paradouro para Motoristas - RUDNICK - Joinville

Foto: Posto de Combustíveis
Foto: Restaurante para Motoristas
Foto: amplo estacionamento para caminhões
Foto: amplo acesso ao posto de combustíveis

Dia 16/08/2012, visitei o Complexo Rodoviário do RUDNICK, Km 25, BR 101, próximo de Joinville e conheci a ótima infraestrutura existente para que o "Motorista Profissional" possa ter o descanso necessário após um período de viagem. Ótimos serviços prestados!

O Complexo Rodoviário do RUDNICK está composto de um ótimo ambiente de Restaurante, facilidade no acesso ao Posto de Combustíveis, que funciona 24hs. Possui vários serviços necessários para atender a necessidade, conforto e a segurança do motorista durante sua permanência no local.

Para quem está viajando na BR 101 no sentido Florianópolis para Curitiba ou vice-versa existem placas sinalizando os acessos ao Complexo Rodoviário do RUDNICK. 

Agradeço a acolhida e o profissionalismo dos gestores durante a visita. Ótimos aprendizados!

Recomendo aos motoristas como ponto de parada para suas viagens. 

Abraço e sucesso a Equipe do RUDNICK (site: www.postorudnick.com.br)

Palestrante José Rovani
Palestra VIP Lei 12.619/2012 - Motorista Profissional
http://palestranterovani.blogspot.com

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A regulamentação na prática

Nos últimos dias, a greve nacional dos carreteiros tomou conta das manchetes dos principais noticiários do País. E o assunto regulamentação da profissão de motorista – até então conhecido apenas pelos envolvidos nos trâmites da cadeia de transporte rodoviário de cargas – ultrapassou “barreiras” e foi apresentado ao público em geral. Com isso, o atual dilema vivido por estradeiros autônomos, empregados e donos de transportadoras, que não sabem como será na prática a lei 12.619, – norma que estabelece regras de jornada de trabalho, descanso diário e tempos de parada para condutores – ganhou espaço fora dos veículos especializados no segmento e adentrou outras editorias dos veículos de comunicação, como, por exemplo, a de cidades e de economia. Uma reunião feita na terça-feira, 31/07, entre líderes da paralisação e o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, atendeu aos pedidos dos carreteiros grevistas, pelo menos temporariamente, e pôs fim a suspensão. Sancionada no final de abril pela Presidente Dilma Rousseff, e em vigor, em caráter educativo, desde 15 de junho, a medida é vista de diferentes maneiras pelos principais atingidos pela a lei. Mesmo sendo defendida como algo positivo para a categoria estradeira, grande parte de motoristas e empresários acreditam que há necessidade de um aprimoramento da regulamentação e até a inclusão de regras específicas para cada categoria de condutor. Assim defende Augusto Manoel Cordeiro, gerente de transporte da empresa Local Frio e professor universitário de economia. “A lei pode ser geral, porém dentro dela as categorias precisam ser tratadas individualmente dentro de suas necessidades, inclusive os carreteiros autônomos que só são lembrados pelo Governo para pagar impostos”, diz Cordeiro. O autônomo Denis Behrens pode exemplificar a afirmação do gerente da Local Frio. Na profissão há um ano, ele confessa que não sabe muitos detalhes sobre a nova lei, e por enquanto não faz as paradas exigidas pela norma, pois por ser comissionado diz que, “se seguir a lei, vai quebrar”. Ainda de acordo com o condutor, o ideal seria dirigir das seis horas da manhã até umas 10h ou 11h da noite, com as paradas normais no meio da manhã, sendo 1h para almoço e o mesmo tempo para jantar. Dependendo, poderia depois rodar mais um pouco até achar um local seguro para pernoitar. Ricardo Melchiori, diretor de operações da divisão de transportes terrestres da Ceva Logistics, ressalta que para motoristas de longa distância, a lei 12.619 trará mais dificuldades no dia a dia. “Os requisitos de 11 horas de descanso entre uma viagem e outra, além das paradas de 30 minutos a cada quatro no volante, e 1 hora para refeições, não serão problemas para o condutor de curta distância, aquele que volta para casa todos os dias, mas os de longa distância é que serão bastante afetados. Para esses, o tempo total de percurso nas viagens ficará maior. Por exemplo, a cada meia hora que ele parar na estrada, após as quatros horas dirigindo, aumentará no final o seu tempo para concluir o trajeto”, explica o executivo. Para Laudir Siveris, agregado a uma grande transportadora, a lei é um atraso na vida do estradeiro, pois acredita que a quantidade de horas fixadas para descanso poderia ser reduzida. “Dez horas seriam suficientes”, segundo ele. O motorista ressalta ainda que as dificuldades para estacionar durante a noite vão aumentar muito, com os postos lotados, obrigando condutores a parar em locais inadequados e com pouca segurança. Siveris prevê ainda dificuldades financeiras para carreteiros e empresários, uma vez que, segundo ele, os caminhões vão rodar menos quilômetros e as despesas serão as mesmas, ou até maiores, em alguns casos. Por conta disso, Laudir diz que o assunto deveria ter sido melhor discutido com os atingidos pela regulamentação. Ubiraci Martins, gerente do núcleo Jurídico da Transportadora Atlas, discorda do que diz o agregado. Para ele, o tempo de descanso fixado pela regulamentação 12.619 é fundamental para prevenir acidentes entre carreteiros nas estradas. “Longos períodos ao volante reduzem a eficiência do motorista e representam riscos de acidentes, devido à fadiga. Repousar e dormir são medidas imprescindíveis antes de colocar a sua vida e a de outros em perigo, por isso considero que a nova lei surge não só com o objetivo de garantir a vida, a integridade física, o bem estar, o convívio social e familiar do motorista, mas também de preservar toda a sociedade e aumentar a maior segurança nas estradas”, reforça Ubiraci. A principal queixa dos motoristas de carga que participaram da última greve foi com relação à falta de pontos de parada nas estradas. Ou seja, eles reivindicavam como o estradeiro pode parar em cumprimento à lei se não tem onde estacionar. Em busca de respostas e uma orientação do que fazer para obedecer a medida, o carreteiro Ricardo Sigal Oliveira diz que consultou a Polícia Rodoviária sobre o assunto para saber onde parar, mas foi informado que nada está decidido ainda. Representantes do Governo Federal, do Ministério Público do Trabalho e dos líderes da greve dos carreteiros realizam em Brasília, na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres (Antt), uma mesa de negociação para discutir as reivindicações da categoria e o que será efetivamente feito em resposta aos questionamentos da classe. Em declarações divulgadas na semana passada, o Ministério Público do Trabalho afirmou que não aceitará retrocessos na lei e deverá alterar na regulamentação apenas os requisitos que tratam sobre os pontos de parada. Fonte: Portal O Carreteiro Publicado em 14/08/2012 por Rafael Brusque Toporowicz no site http://blogdocaminhoneiro.com/a-regulamentacao-na-pratica

quinta-feira, 19 de julho de 2012

PALESTRA VIP SOBRE "LEI 12.619/2012 - MOTORISTA PROFISSIONAL"

A Lei 12.619/2012 de 30/04/2012 que regulamenta a “Profissão de Motorista Profissional” foi sancionada no dia 02/05/2012 pela Presidenta Dilma Rousseff, sendo resultado da participação empresarial, representantes dos motoristas e diversas classes representativas da sociedade brasileira. Tem por objetivo formalizar a “Profissão de Motorista Profissional”, sendo que foram criados novos procedimentos que estabelecem caminhos para que a relação entre os serviços prestados pelos motoristas e as empresas, possam gerar resultados mais confiáveis, seguros e prósperos para toda a cadeia de clientes. A Lei 12.619/2012 irá modificar a cultura das empresas, dos motoristas e dos clientes, pois exigirá um melhor entendimento sobre aplicabilidade da lei, como também, o estabelecimento de desafios e oportunidades em toda a logistica de serviços prestados até o cliente. HighPluss Treinamentos está disponibilizando a “Palestra VIP sobre Lei 12.619/2012 - Motorista Profissional" no sentido de socializar conhecimentos e experiências sobre a mencionada lei, e áreas afins sobre a realidade do transporte rodoviário de passageiros e cargas. A Palestra está sendo disponibilizada para todas as cidades brasileiras. Contato: treinamentos@highpluss.com.br Atenciosamente, Palestrante José Rovani - Especialista em transportes “Palestra VIP sobre Lei 12.619/2012 - Motorista Profissional” Joinville – SC. – Brasil http://palestranterovani.blogspot.com