Motorista Comprometido

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Notícias

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Autônomos – Trabalhando sob pressão

Assim como qualquer outro emprego requer certas condições, conhecimentos e habilidades ao candidato para contratação, quem trabalha como motorista autônomo tem de cumprir uma série de exigências para sempre conseguir cargas, ir para a estrada e ganhar o próprio sustento. Em geral, as empresas solicitam três itens básicos: nome atualizado junto a seguradoras, caminhão com menos de 10 anos de uso e sistema de rastreamento. “As transportadoras pedem tudo quanto é coisa”, brinca o carreteiro René Sandre, de 58 anos e autônomo desde os 20. Em sua opinião, o profissional independente precisa estar cadastrado em todas as seguradoras. “Não basta ter só uma, porque as transportadoras trabalham com empresas diferentes e para não perder carga é melhor ter todas”, acrescenta. As condições do veículo do autônomo também são avaliadas pelas empresas. “Como o caminhão é a nossa ferramenta de trabalho, precisa estar em bom estado, os contratantes exigem veículos com 10 anos de uso no máximo,” explica o motorista João Pelegrino Mataloso. Dono de um Scania, ano 92, João considera difícil dizer qual o modelo preferido pelos transportadores na hora da contratação. “Não tem um tipo de veículo mais pedido, o modelo é de acordo com o tipo de carga a ser transportada”, explica o autônomo. O sistema de rastreamento é outra exigência constante na lista de requisitos para se conseguir cargas. “Os contratantes preferem os caminhões que tem rastreador com teclado”, diz o carreteiro Vandimar Gomes Macedo, 36 anos de idade e 18 de profissão e autônomo desde 2009. Mesmo com a alta procura das transportadoras por essa exigência, grande parte dos carreteiros não conta com o equipamento. “Não tenho rastreador porque ele seria mais uma despesa. Fora todos os outros gastos durante as viagens, eu desembolsaria uma taxa fixa e mensal para a utilização do sistema”, justifica. Já Alfredo Carlos Magnus, transportador de máquinas e peças indivisíveis do Rio Grande do Sul para o Rio de Janeiro, aponta outro motivo para a falta de adesão do equipamento. “Não tenho e nem quero ter, isso é um ‘prato cheio’ para os assaltantes. Como posso deixar que alguém saiba o lugar exato onde estou? Prefiro não ter, porque se alguma coisa acontecesse comigo na estrada, desconfiaria do sistema”, pontua o carreteiro. No entanto, o assessor da presidência no Setcesp (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região), Adauto Bentivegna Filho, diz que “esses e outros requisitos são importantes para garantir um transporte mais seguro tanto para a vida do motorista quanto para manter as condições de uso do bem transportado”. Cientes das condições impostas pelo mercado para se trabalhar, autônomos tentam cumprir a lista de requisitos, mas não demonstram tanto empenho em preencher 100% dos pedidos das transportadoras, por conta da desvalorização da categoria, os baixos fretes pagos pelos carregamentos, além das comissões embolsadas por agenciadores de cargas e a aplicação de restrições à circulação de caminhões nas principais vias centrais das capitais. Os inconvenientes do dia a dia da profissão têm desmotivado motoristas a permanecerem na profissão. Ilmar Maoski, autônomo há oito anos, diz sentir-se desvalorizado e pensa em vender o caminhão. ” A vida na estrada é sofrida, as viagens não compensam mais, os fretes estão tão baixos que as vezes volto de uma cidade para outra vazio. Prefiro não carregar”, reclama. Levantamento realizado no início desse ano pela NTC & Logística, entidade representativa do setor, aponta defasagem de 11,95% nos fretes pagos pelo transporte rodoviário de cargas no Brasil. Além disso, segundo o autônomo Vandimar Macedo, o lucro pela carga transportada cai ainda mais devido a comissão paga ao agenciador. “Se, por exemplo, as empresas oferecem R$2 mil para uma viagem de São Paulo a Brasília, os agenciadores pegam R$ 500 como comissão e divulgam um frete de apenas R$1.500″ diz. A agenciadora de cargas do Terminal Fernão Dias, Fernanda Souza Maia, explica que não há uma porcentagem padrão usada no cálculo da comissão dos agenciadores. “Existem períodos em que a procura pela carga é muito grande, então é onde podemos cobrar um valor maior pela comissão, mas existe também o outro lado, quando temos muitas cargas e poucos motoristas. Muitas vezes cobramos abaixo que de costume para não perder a transportadora”, explica. Para o autônomo Arlindo Almeida Fernandes, há companheiros de profissão que contribuem para a existência de fretes com baixos. “Como têm muitos autônomos no mercado, as transportadoras jogam o valor do frete lá embaixo e acabam escolhendo o motorista que aceita o preço oferecido”, afirma. Enquanto as mudanças tanto para o setor quanto para a categoria não chegam, o assessor da presidência do Setcesp aconselha aos autônomos a investirem no aprimoramento profissional. “É importante fazer cursos de reciclagem oferecidos pelo Sest Senat, manter documentos em ordem e atualizados, além de possuírem veículos em condições de uso e com a segurança necessária”, sugere Adauto Bentivegna. Norival de Almeida Silva, presidente do Sindicam (Sindicado dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo), concorda com o representante do Setcesp e acrescenta que deve haver mais união entre os profissionais da categoria. “É preciso chamar a atenção dos autônomos para que sejam mais presentes perante suas entidades e dirigentes, cobrando mais direitos e informações sobre o segmento onde trabalham. Fonte: Revista O Carreteiro Publicado em 06/06/2012 por Rafael Brusque Toporowicz no site http://blogdocaminhoneiro.com/autonomos-trabalhando-sob-pressao/

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Motorista de ônibus é profissão que defende a natureza de acordo com a OIT

Motorista de ônibus é considerada pela OIT – Organização Internacional do Trabalho como profissão verde. A função auxilia no combate aos impactos negativos ao meio ambiente. Mas no Brasil é muito mais que isso. Entre os setores que possibilitam um desenvolvimento sustentável, ou seja, crescimento com respeito ao meio ambiente, o de transportes é o que mais gera empregos formais, ou sejam respaldados pela lei e que refletem em arrecadação de impostos para o financiamento de diversas áreas essenciais, como saúde e educação. Sendo assim, os transportes coletivos são um ramo que estão de acordo com as discussões da Rio +20: o estímulo a economias que respeitem o meio ambiente e proporcionem ao mesmo tempo progresso. Essas economias são vistas como solução de fato para os problemas da natureza e combate à miséria. Foto: Adamo Bazani. Motorista de ônibus é considerada profissão ecológica pela OIT Transportes coletivos, além de combaterem a poluição do ar, geram empregos formais, renda e impostos que financiam o desenvolvimento sustentado, de acordo com Organização Internacional do Trabalho ADAMO BAZANI – CBN Quando você ver da próxima vez um motorista de ônibus em trabalho, não o encare apenas como um profissional do volante, mas sim como um agente em prol da melhoria do meio ambiente. É assim que é vista a profissão pela OIT – Organização Internacional do Trabalho. Para a OIT toda a ocupação que ajuda a reduzir os impactos sobre a natureza pode ser considerada “profissão verde”. O órgão considera o motorista de ônibus como um destes profissionais pelo fato de o transporte público ser uma das soluções para os problemas de poluição atmosférica pelo excesso de veículos particulares nas ruas que não só reduz a qualidade de vida nas cidades, mas que também ocasiona a morte de pelo menos sete mil pessoas por ano só numa metrópole como São Paulo, de acordo com a USP – Universidade de São Paulo. O alerta é de Paulo Mouçouçah, coordenador do Programa de Trabalho Decente e empregos do escritório do OIT – Organização Internacional do Trabalho no Brasil. A classificação dos empregos verdes vem no sentido da Rio + 20, conferência mundial sobre meio ambiente. Muito mais que desmantamento, poluição ou emissão de gases, os objetivos principais da conferência são discutir formas de criar uma economia sustentável, ou seja, estimular setores que produzem desenvolvimento e que ao mesmo tempo preservem o meio ambiente. E o setor de transportes públicos é um deles. Além de motoristas de ônibus, todas as profissões ligadas aos transportes públicos são consideradas como as que fazem partem da cadeia produtiva da economia sustentável. TRANSPORTE COLETIVO É O SETOR COM UMA DAS MAIORES REPRESENTATIVIDADES EM NÍVEL DE EMPREGO: Dados da OIT de 2010 mostram que no Brasil existem aproximadamente 2,9 milhões de “profissionais-verdes”. Destes, apenas 6,6% estão no mercado formal, com registro em carteira e maior recolhimento de impostos. O setor de transportes, em especial o coletivo de passageiros, responde por 857 mil destas vagas, um dos maiores índices de ocupação formal. Ou seja, além de ajudar a reduzir nas emissões de poluição, o setor de transporte coletivo gera desenvolvimento para o País e as demais áreas por ser um dos que mais contribuem com impostos que financiam diversos setores, como saúde e educação, segundo a Organização Internacional do Trabalho. No caso da saúde, há ganhos acumulados. As empresas de transportes coletivos auxiliam no combate a poluição ao tirar veículos das ruas, o que diminui os gastos com a saúde. Além disso, é um dos que mais contribuem com impostos para os gastos em saúde que ainda existem e que muitas vezes são gerados pela poluição ocasionada pelo uso desenfreado do carro particular. Depois dos transportes coletivos, há outros setores importantes em números na geração de emprego e renda, com respeito ao meio ambiente, de acordo com relatório da OIT no Brasil. - Transportes coletivos e alternativos aos individuais: 857 mil postos de trabalho - Geração e distribuição de energia renovável: 580 mil vagas. - Manutenção e recuperação de materiais: 498 mil vagas - Telecomunicações e teleatendimento (que reduz os deslocamentos nas cidades): 485 mil vagas - Saneamento e gestão de resíduos: 335 mil empregos. - Produção e manejo ambiental: 194 mil postos. A economia verde não só vai ajudar no combate aos impactos negativos ao meio ambiente, mas na luta pela erradicação da miséria. Para todo o mundo, relatório da OIT feito em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Organização Internacional de Empregadores (OIE) e a Confederação Sindical Internacional (CSI), aponta que essa transição para uma economia mais verde pode gerar entre 15 e 60 milhões de novos empregos nos próximos vinte anos, tirando de fato pessoas da miséria, sem assistencialismo. Publicado em 05/06/2012 por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes. Blogpontodeonibus

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Palestra VIP para Motoristas da Transtusa - Joinville

Dia 30/05/2012 no periodo da manhã e tarde foram realizadas "Palestras VIP para os Motoristas da TRANSTUSA". Socializado conhecimentos e experiências no sentido de gerar excelência nos serviços prestados pelas Equipes de Motoristas no transporte público em Joinville. As Equipes de Motoristas participaram com muita vibração e comprometimento nos temas abordados. Parabenizo o profissionalismo da TRANSTUSA - Transporte e Turismo Santo Antônio - Joinville - SC. Palestrante José Rovani - HighPluss Treinamentos